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GEOGRAFIA DE
VALENA |
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1144z
Valena um municpio brasileiro localizado no Sul do estado do Rio de
Janeiro. Est a uma altitude de 560 metros.
Aniversrio 29 de setembro
Fundao 1823 (188189 anos)
Gentlico valenciano
Localizao de Valena no Brasil
22 14' 45" S 43 42' 00" O
Unidade federativa Rio de Janeiro
Mesorregio Sul Fluminense
Microrregio Barra do Pira
Municpios limtrofes Barra do Pira, Barra Mansa,
a-Vinte (MG), Quatis, Rio das Flores, Rio Preto (MG), Santa Brbara
do Monte Verde (MG), Santa Rita de Jacutinga (MG) e Vassouras
Distncia at a capital 148 km
Caractersticas geogrficas
rea 1 304,769 km
Densidade 55,1 hab./km
Altitude 560 m
Clima Tropical de Altitude Cwa
Fuso horrio UTC−3
Indicadores
IDH 0,776 (32) mdio PNUD/2000
PIB R$ 637 693,813 mil IBGE/2008
PIB per capita R$ 8 503,38 IB |

Bandeira de Valena RJ |

Braso de Valena RJ |
Possui uma rea de 1308,1 km (A segunda maior do estado do Rio de
Janeiro), estando situada no Vale do Paraba Fluminense, tendo sido
originariamente ocupada por tribos guaranis como os araris, purus e os
chamados coroados que habitavam a rea da futura sede do municpio.
Em 1789 foi realizada um misso para catequizao e diviso da regio em
sesmarias. Em 1857 foi elevada a cidade junto com o crescimento da
cafeicultura que trouxe grande riqueza a regio, assim como uma das
maiores populaes negras da ento provncia do Rio de Janeiro, seno do
Brasil. Aps a abolio da escravatura a regio, assim como o restante do
Vale do Paraba, entrou em decadncia, sendo que nos ltimos anos sua
economia est voltada especialmente para a agropecuria e para o plo
universitrio existente na sede municipal.
uma cidade com um imenso potencial voltado para a rea de Ecoturismo,
tendo como principal ponto deste a Serra da Concrdia, que encontra-se a
sudoeste da cidade e est situada entre os vales dos rios Preto e Paraba
do Sul. a nica regio que possui duas Unidades de Conservao pblicas
acrescendo de uma privada, sendo estes: Parque Natural Municipal do Aude
da Concrdia e Estadual da Serra da Concrdia, o Santurio de Vida
Silvestre da Serra da Concrdia e a Serra dos Mascates.H tambm o Ronco
D'gua, um balnerio com cachoeira natural.Possui uma festa tradicional
nomeada de Festa da Nossa Senhora da Glria, no ms de Agosto, para
homenagear a padroeira da cidade.
Alm do contato com a natureza, tambm uma cidade histrica cheia de
cultura com vrias das Fazendas do Ciclo do Caf, podendo serem visitadas
aproveitando assim o dia;podemos observar isso como uma de suas atraes
tursticas, tais como:Casa La Pentagna, Catedral de Nossa Senhora da
Glria, Praa Visconde do Rio Preto (apelidada de Jardim de Cima), Praa
XV de Novembro (Jardim de Baixo), Museu da Arte Sacra da Catedral, Museu
Capito Pitalunga, Museu da Antiga Santa Casa de Misericrdia, Prdio da
Cmara Municipal de Valena, Teatro Rosinha de Valena, Igreja Nossa
Senhora do Rosrio, Memorial Afro, Mirante do Cruzeiro, Museu Ferrovirio,
Feira de Artesanato (Jardim de Cima, nos finais de semana).Estes sendo no
Centro de Valena, ainda possui diversas atraes e atrativos tursticos
nos arredores e na conhecida cidade de Conservatria (Distrito de
Valena).
Valena possui 5 distritos: Conservatria ("Cidade das Serestas"), Baro
de Juparan ("Cidade dos Bares"), Parapena, Santa Isabel do Rio Preto e
Pentagna.
Turismo
uma cidade com um grande potencial voltado para a rea de ecoturismo,
tendo como principal ponto deste a Serra da Concrdia, que encontra-se a
sudoeste da cidade e est situada entre os vales dos rios Preto e Rio
Paraba do Sul. a nica regio que possui duas Unidades de Conservao
pblicas acrescendo de uma privada, sendo estes: Parque Natural
Municipal do Aude da Concrdia e Estadual da Serra da Concrdia, o
Santurio de Vida Silvestre da Serra da Concrdia e a Serra dos
Mascates. H tambm o Ronco D'gua, um balnerio com cachoeira natural.
Possui uma festa tradicional nomeada de Festa da Nossa Senhora da
Glria, no ms de agosto, para homenagear a padroeira da cidade.
Alm do contato com a natureza, tambm uma
cidade histrica cheia de cultura com vrias das Fazendas do Ciclo do
Caf, podendo serem visitadas aproveitando assim o dia; podemos observar
isso como uma de suas atraes tursticas, tais como: Casa La Pentagna,
Catedral de Nossa Senhora da Glria, Praa Visconde do Rio Preto
(apelidada de Jardim de Cima), Praa XV de Novembro (Jardim de Baixo),
Museu da Arte Sacra da Catedral, Museu Capito Pitaluga (militar), Museu
da Antiga Santa Casa de Misericrdia, Prdio da Cmara Municipal de
Valena, Teatro Rosinha de Valena, Igreja Nossa Senhora do Rosrio,
Memorial Afro, Mirante do Cruzeiro, Museu Ferrovirio, Feira de
Artesanato (Jardim de Cima, nos finais de semana). Estes sendo no Centro
de Valena, ainda possui diversas atraes e atrativos tursticos nos
arredores e no conhecido distrito de Conservatria.
Cultura
O Quilombo e as origens do samba
O Quilombo So Jos uma comunidade centenria onde moram cerca de 200
negros de uma mesma famlia ancestral, que, durante a escravido, trouxe
de Angola para as fazendas de caf da regio Sudeste do Brasil-Colnia
para o Brasil a dana do Jongo.
O jongo uma dana de roda considerada uma das origens do samba e
reconhecida pelo Governo Federal como Patrimnio Histrico Nacional.
O Quilombo So Jos o bero do jongo, no Municpio de Valena, Rio de
Janeiro, terra da lendria jongueira e sambista Clementina de Jesus.
Essa famlia pertence unida h 150 anos na mesma
terra e mantm ricas tradies como o jongo, a umbanda, o calango e o
tero de So Gonalo, a medicina natural, rezas e benzeduras, a
agricultura familiar entre outras. A comunidade at hoje composta
inclusive por diversos idosos com mais de 90 anos e at alguns anos
atrs no possua luz eltrica. A floresta, as casas de barro com
telhados de palha, o candeeiro, o ferro brasa e o fogo de lenha ainda
fazem parte do cotidiano.
No dia 2 de fevereiro de 2009, o presidente do INCRA ( Ministrio do
Desenvolvimento Agrrio - MDA) assinou a portaria de titulao das
terras Quilombo So Jos e encaminhou o processo para a final
do Presidente Lula, ltima etapa para a desapropriao dessas terras,
que at hoje no pertencem comunidade, num processo que j dura dez
anos.[10]
A Folia de Reis: um forte elemento da cultura local
Uma outra manifestao cultural muito comum em
Valena a Folia de Reis. Realizada anualmente comemora-se o nascimento
de Cristo Jesus.
A Folia de Reis foi introduzida no Brasil-Colnia pelos portugueses no
sculo XIX. um espetculo popular das festas de Natal e Reis, cuja
ribalta a praa pblica, a rua, podendo tambm ser apresentado em
residncias.
A Folia de Reis constitui um dos mais originais folguedos folclricos.
uma folia conhecida tambm em Minas Gerais, Gois, So Paulo, Paran,
Rio de Janeiro, Esprito Santo. No interior, uma dana do perodo
natalino em comemorao aos nascimento do Menino Jesus e em homenagem
aos Reis Magos: Gaspar, Melchior e Baltasar, que levaram ouro, incenso e
mirra, que representam as trs dimenses de Cristo (realeza, divindade e
humanidade).
Existem em Valena inmeros grupos de Folia de
Reis que se apresentam todos os anos e se renem na Catedral de N.S. da
Glria no Encontro de Folies.
A Folia de Reis composta por quatro a seis mascarados, que brincam e
entretm a festa. Eles tambm devem proteger o Menino Jesus e confundir
os soldados de Herodes. Uma orquestra de violas, banjos, violes,
zabumba, Triangulos, pandeiros, maracs e sanfonas pulsam na
regularidade de um organismo. Seus acordes servem de orientao as vozes
e ordenam a evoluo do espetculo. O tempo da toada circular, um
convite ao desprendimento mundano e a busca de uma aliana com o divino.
A paleta acorda o cavaquinho para ressoar um som que deve agradar o
ouvido dos santos. A histria narrada por intermdio de cantos so
contadas por um solista e um coro responde a ele em unssono por
repetidas vezes.
A Seresta: Muita msica e tradio
A seresta muito comum em Conservatria, distrito do municpio e at
mesmo na sede municipal.
A histria conta que, no perodo de 1860 a 1880, com o desenvolvimento
de Conservatria, devido s grandes lavouras de caf e ao escoamento das
produes de Minas Gerais, a influncia da crte trouxe para a Vila
alguns professores de msica, principalmente de piano e violino,
instrumentos que a alta sociedade desfrutava quela poca. Da, sabe-se
que professores de msica: Venncio da Rocha Lima Soares, Carlos Janin,
Geth Jansen e Andras Schmidt ficaram famosos, principalmente este
ltimo, que era virtuoso no violino.
Os artistas da crte vinham periodicamente a Conservatria fazer saraus,
quando alegravam as famlias dos nobres que habitavam estas paragens.
Esses artistas, em noites enluaradas se reuniam na Praa da Matriz, ao
lado do chafariz, do poste de luz a querosene e dos bancos da praa e
faziam uma verdadeira serenata aos fazendeiros, bares e suas famlias e
o povo se postava distncia assistindo e aplaudindo.
Foi na dcada de 50, com a partida do notvel
seresteiro Emrito Silva ("Merito"), que Joubert e Jos Borges
assumiram, gradualmente, a liderana da serenata. Jos Borges formou-se
advogado e Joubert em professor de matemtica. Trabalharam nas cidades
do Rio de Janeiro e So Paulo. Nessa poca as serenatas aconteciam
apenas no perodo das frias escolares e nos feriados prolongados,
porm, diariamente.
Foi por volta da dcada de 60, na residncia de
Jos Borges, na rua Oswaldo Fonseca, que os amantes da boa msica
comearam a se reunir antes das serenatas e isso formou um hbito e as
lembranas e fotos antigas comearam a ser colocadas em suas paredes,
tornando-se o ponto de encontro dos seresteiros.
O povo comeou a chamar esse local de "Museu da Seresta" que surgiu por
acaso, no foi planejado, aconteceu. Nessa velha casa de apenas uma
porta e duas janelas, bem altas, construo antiga com seus beirais
enormes, telhas coloniais, que se encontra todo um mundo de saudades e
de recordaes com um completo documentrio sobre as serenatas de
Conservatria. Velhos discos, fotografias, recortes de jornais, livros,
pinturas de vrios artistas sobre Conservatria, trofus, mensagens de
carinho, formando um acervo riqussimo sobre msicas de serenatas.
E a serenata foi se tornando cada vez mais conhecida. As notcias nos
jornais sobre o romantismo existente em Conservatria aumentava sem
parar. Novos seresteiros continuaram a despontar.
Na dcada de 70 surgiu o projeto das plaquinhas de metal colocadas nas
esquinas, constando alm do nome da msica, o nome do compositor. O
intuito era imortaliz-lo. Era o incio do projeto "em cada esquina uma
cano", (frase esta criada para sentir a opinio da populao local com
relao s plaquinhas), idealizado pelos irmos Freitas.
Os moradores se interessaram e quiseram uma plaquinha com o nome de sua
msica preferida fixada em suas residncias. E cada vez mais, num
crescente constante, Conservatria ou a respirar msica, amor e
poesia, tornando-se a "Vila das ruas Sonoras" e, o projeto inicial "em
cada esquina uma cano", transformou-se para "em toda casa uma cano".
O substancial nmero de turistas todos os finais de semana provocou
modificaes na serenata, que evoluiu do canto janela da amada, no
silncio da madrugada, at a emocionante confraternizao musical que
acontece atualmente, pelas ruas do centro urbano, nas noites de sextas e
sbados e, mais recentemente, nas manhs de domingo.
Fiis a tradio, os "cantadores" e "violeiros"
apresentam-se sem qualquer ajuda de equipamento eletrnico, contando
exclusivamente com a participao dos visitantes, seja para acompanhar
na cantoria, ou para fazer silncio, de forma que todos possam ouvir. Ao
visitar Conservatria, descobre-se a diferena entre seresta e serenata:
a primeira refere-se ao canto em ambiente fechado, a segunda, ao canto
sob o sereno, luz das estrelas e do luar.
a serenata que diferencia Conservatria de qualquer outro lugar do
pas. No entanto, divulgaes equivocadas, referem-se a Conservatria
como "Cidade das Serestas" quando o mais correto seria "Cidade das
Serestas e Serenatas", ou simplesmente "Capital da Serenata", no dizer
do jornalista Gianni Carta, em publicao na Inglaterra.
A Cultura jovem
Como j foi mostrado, Valena tem uma evidente cultura musical devido s
muitas heranas por ela recebida. A seresta, o jongo, o chorinho, o
samba fazem parte da cultura da cidade por parte de sua histria como
uma grande cidade cafeeira. Entretanto, o rock alternativo, o heavy
metal, o funk, o pagode e outros estilos tem feito parte do cotidiano da
cidade. Existem vrios grupos musicais em crescimento nos mais diversos
estilos, dando destaque ao rock e ao pagode.
D&L Existe tambm em Valena, algumas casas noturnas e bares onde os
jovens se renem para aproveitar o fim de semana . Devemos dar destaque
aos eventos que acontecem e/ou aconteceram como por exemplo o "Metalfest",
que rene vrias bandas de heavy-metal e hard-rock da cidade; o
"Festival de Inverno de Valena", que, promovido pela Rede Jovem
Valenciana, visava reunir arte como artesanatos, dana e etc com msica,
em especial, serestas, bossa nova, MPB e samba e o projeto "Caf,
Cachaa e Chorinho", que tambm era realizado em outras cidades do Vale
do Caf.
Educao
Fundao Dom Andr Arcoverde (FAA) / CESVA -
Centro de Ensino Superior de Valena
A Fundao Educacional Dom Andr Arcoverde foi iniciada a partir do
projeto do vereador Prof. Miguel Augusto Pellegrini no dia 29 de maro
de 1965. Seu nome presta uma homenagem ao bispo da diocese de Valena,
nos anos de 1925 1936, Dom Andr Arcoverde, que foi um dos primeiros
educadores da cidade.
A Fundao Educacional Dom Andr Arcoverde, cuja sigla FAA, foi criada
em Assembleia Geral no dia 3 de julho de 1966, como pessoa jurdica de
direito privado sendo uma entidade educativa de natureza filantrpica,
com sede e foro na cidade de Valena. A FAA a mantenedora do Centro de
Ensino Superior de Valena (CESVA) que rene vrias faculdades e um
colgio.
Dentre os cursos superiores por ela mantido, os
que se destacam so os cursos de direito, medicina, medicina veterinria,
histria, filosofia, economia, odontologia, enfermagem e outros mais.
O Colgio So Jos, assim como o CESVA, mantido pela FAA sendo
autorizado a funcionar no dia 6 de junho de 1968. No colgio funcionam o
Ensino Mdio, nos horrios da manh e da tarde e Educao Profissional -
Curso Tcnico de Enfermagem durante a noite.
Instituto de Educao Deputado Luiz Pinto
uma tradicional instituio de ensino da cidade, funciona desde o ano
de 1964. Desde sua fundao oferecido o Curso Normal, hoje denominado
Magistrio ou Curso de Formao de Professores. At o ano de 2007 a
escola mantinha as sries iniciais do Ensino Fundamental e Educao
Infantil em seu prdio anexo, entretanto essas foram municipalizadas
deixando apenas as sries do Ensino Fundamental, Ensino Mdio e
Magistrio e o prdio anexo conhecido Prdio Rosa, por ser da cor rosa,
foi ameaado de ar para prefeitura.
A municipalizao das sries iniciais causou muita polmica e geral
diversas manifestaes por parte de professores e alunos.
Colgio Sagrado Corao de Jesus
um dos mais antigos e tradicionais colgios de Valena. uma
instituio religiosa istrada pela Congregao das Pequenas Irms
da Divina Providncia fundada pela Beata Madre Teresa Grilo Michel, na
Itlia. tambm, uma instituio muito antiga, pois tem 80 anos de
idade e na atualidade o colgio oferece as modalidade do Maternal at o
Ensino Mdio.
Artesanato Nossa Senhora Aparecida
mais um tradicional colgio da cidade, iniciando os seu trabalhos com
aulas de artes tendo logo depois o Ensino Fundamental. Foi, assim como o
Colgio Sagrado Corao de Jesus, fundado por Irms, que construram um
amplo prdio em um terreno doado pela Famlia Jannuzzi.
No incio da dcada de 1980, o colgio deixou de ser Noviciado, mas
continuou sendo Casa de Formao, acolhendo Aspirantes e Postulantes.
Nesse perodo entrou em atividade a Educao Infantil e a Classe de
Alfabetizao. No ano de 1984, iniciou-se uma obra de atendimento
crianas e adolescentes carentes da cidade e arredores.
Desde 1993, o colgio recebeu a autorizao de
ministrar o Ensino Fundamental de 1 a 4 sries, sendo que a partir de
1999 encaminhou-se a implantao de 5 a 8 srie, que hoje se torna
disponvel.
Associao Balbina Fonseca / Escola Municipal
Balbina Fonseca
A Associao Balbina Fonseca mantm, em conjunto com a Prefeitura
Municipal, a Escola Municipal Balbina Fonseca. Foi fundada no dia 1 de
maro de 1939 pelo Comendador Jos Siqueira Silva da Fonseca, em
homenagem a sua esposa Balbina Fonseca. Atualmente funciona apenas o
Ensino Fundamental no colgio. Possui um grande ginsio poliesportivo
que leva o nome do presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio,
Jos Gomes Graciosa; e agora possui tambm um teatro super equipado que
leva o nome de Paulo Demarchi Gomes; e junto a todo o projeto
educacional, a Banda de Tambores da ABF veio com o intuito de trazer
lazer e diverso, a quem deseja participar, e muito mais.
Colgio Estadual Theodorico Fonseca
O Colgio Theodorico Fonseca uma das obras arquitetnicas histricas
mais antigas da cidade. A princpio no era uma escola, mas sim, a casa
de um rico francs chamado Seule que vendeu o imvel ao seu vizinho
Manoel Jacinto Soares Vivas. Vivas vendeu o imvel para o baro de Rio
Preto, que era um dos maiores cafeicutores da regio de Valena. O
colgio em si s foi tomar forma quando a baronesa do Rio Preto vendeu o
palacete para quitar algumas dvidas. Aps isso, o palacete se tornou
Clube Recrativo de Valena, no ano de 1893 sendo vendido e alugado por
algumas pessoas.
Em 1902, o Sr. Jos Facieira compra o palacete e
funda o Colgio Cruzeiro do Sul. No ano de 1905, o patrimnio foi
transferido a D. Maria Rita de Melo Faceira por falecimento de seu
marido.
Em 1908, a viva vende ao Comendador Antonio
Jannuzzi, que posteriormente foi doado Igreja Presbiteriana de Valena.
Jannuzzi, que era presbiteriano, transformou o palacete em Atheneu
Valenciano Presbiteriano.
No ano de 1925 a Igreja Presbiteriana vende o imvel para o Coronel
Manoel Joaquim Cardoso, que o incorporou sua firma transformando o
ento Ateneu Presbiteriano na Penso de Dona Carola.
Em 1938, o imvel adquirido pela Associao
Protetora da Criana (Associao Balbina Fonseca) de Jos Fonseca que
realiza grandes reformas internas no casaro. Ele o transforma mais uma
vez em colgio, popularmente chamado de abrigo ou Lar Jos Fonseca.
Com o fechamento do abrigo, o casaro a a ser ocupado pelo Colgio
Estadual Theodorico Fonseca, situao que se encontra atualmente. Em
2000, o Governo do Estado do Rio de Janeiro desapropria o imvel,
permanecendo assim com a mesma funo. Hoje o Theodorico Fonseca oferece
apenas as sries secundrias do Ensino Fundamental (5 a 8 sries), no
horrio da manh, Ensino Mdio no horrio da tarde e Ensino Mdio e
Tcnico noite.
Colgio Estadual Benjamim Guimares
O Colgio Benjamim Guimares teve incio no ano de 1921 com este nome.
Entretanto, assim como o Theodorico Fonseca,
o colgio ou por vrias fases. O Benjamim Guimares foi fundado em
1900, quando o Governo criou o Grupo Escolar Alonso Adjunto, porm um
lamentvel incndio destruiu por completo o colgio na noite de 29 de
junho de 1901. Em 1919, por iniciativa do Presidente do Estado Raul de
Moraes Veiga, reconstrudo no mesmo local o Grupo Escolar Casimiro de
Abreu. Pelo decreto de n 208 de 30/08, o Grupo Escolar a a se
chamar Cel. Benjamim Guimares.
Atualmente o colgio dispeEnsino Fundamental,
Ensino Mdio e Ensino Mdio Profissionalizante.
Outras Instituies
Existem outros cursinhos, supletivos, colgios
importantes como o Colgio Estadual Jos Fonseca, o Colgio Estadual Dr.
Oswaldo Terra , o Colgio Estadual Coronel Benjamin Guimares, o Centro
de Ensino Supletivo, o Plo Agrcola, o Colgio LAF e tantos outros.
Valencianos ilustres
Alguns valencianos famosos:
Dulcina de Moraes, uma das maiores atrizes do
teatro brasileiro e fundadora da Fundao Brasileira de Teatro.
Clementina de Jesus, cantora e um dos grandes
nomes do samba.
Srgio Chapelin, um dos mais importantes
jornalistas da Rede Globo.
Edney Silvestre, jornalista e escritor brasileiro
conhecido por ser correspondente internacional da Rede Globo de
Televiso.
Rosinha de Valena, uma importante violonista e
compositora da MPB.
Solange Paiva Vieira, economista brasileira e
diretora-presidente da Agncia Nacional de Aviao Civil (ANAC).
Michael Jackson, (apelido de Marilia dos Santos), ex-jogadora da
Seleo Brasileira de Futebol Feminino.
Agnelo Frana, compositor, pianista, regente e
professor de Villa-Lobos, Radams Gnattali e outros dos mais importantes
msicos brasileiros de todos os tempos.
Zair Canado, radialista brasileiro que ajudou na
fundao da Rdio Nacional de Braslia e da TV Nacional e membro do
Conselho istrativo da Associao Brasileira de Imprensa
Benevenuto dos Santos Neto, prefeito do municpio
de Volta Redonda nos anos de 1982 e 1986.
Elmano Cardim, jornalista e membro da Academia
Brasileira de Letras(ABL).
lvaro Rocha, interventor do Rio de Janeiro no ano
de 1947.
Azevedo Pimentel, importante jornalista e
higienista brasileiro.
Jos Graciosa, prefeito de Valena nos anos 80 e presidente do Tribunal
de Contas do Estado do Rio de Janeiro nos anos de 2001 a 2006.
Raul Fernandes, governador do Rio de Janeiro nos anos de 1922 e 1923 e
Ministro das Relaes Exteriores dos governos Dutra e Caf Filho.
Leoni Irio, historiador, poeta, jornalista,
farmacutico e professor. Autor do livro "Valena de Ontem e de Hoje" -
1953
Distncia das capitais
Valena - Rio de Janeiro: 162 km
Valena - So Paulo : 392 km
Valena - Belo Horizonte: 365 km
Valena - Vitria: 517 km
Referncias:
a b Diviso Territorial do Brasil. Diviso Territorial do Brasil e
Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
(IBGE) (1 de julho de 2008). Pgina visitada em 11 de outubro de 2008.
IBGE (10 out. 2002). rea territorial oficial. Resoluo da Presidncia
do IBGE de n 5 (R.PR-5/02). Pgina visitada em 5 dez. 2010.
Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) (29 de novembro
de 2010). Pgina visitada em 11 de dezembro de 2010.
Ranking decrescente do IDH-M dos municpios do Brasil. Atlas do
Desenvolvimento Humano. Programa das Naes Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) (2000). Pgina visitada em 11 de outubro de 2008.
a b Produto Interno Bruto dos Municpios 2004-2008. Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatstica. Pgina visitada em 11 dez. 2010.
a b c d e f g h i j Histria de Valena. Visitado em 1 de outubro de
2008.
a b c d e f g IORIO, Leoni. "Valena de Ontem e Hoje - 1789-1952
Subsdios para a Histria do Municpio de Marqus de Valena" 1.
edio. Juiz de Fora/MG:Companhia Dias Cardoso, 1953.
a b CASTRO, Maria Werneck de. "No Tempo dos Bares". Rio de Janeiro: Bem-te-vi
Produes Literrias, 2006. pp.78-80
a b BRAGANA Jnior, lvaro Alfredo. "O Topnimo Conservatria Luz da
Corrente 'Wrter und Sachen'" (Visitada em 2 de outubro de 2008)
www.overmundo.com.br/
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