Em meados do sculo XVIII, na foz do rio Mataur, afluente do Rio Madeira, foi fundado pelo jesuta Frei Joo da Silva o primeiro povoamento em territrio do atual municpio de Itacoatiara, entretanto a aldeia foi atacada pelos ndios Muras, obrigando seus habitantes a se retirarem para o rio Canum. Novamente os Muras voltam a atacar, e desta vez, os habitantes partem para o rio Abacaxis, afluente do paran Tupinambarana, onde teve incio a aldeia de Abacaxis istrada pelos padres jesutas. Estas disputas fez com que Itacoatiara mudasse de sede cinco vezes. Em 1757 essa aldeia transfere-se para margem esquerda do rio Amazonas, onde hoje a cidade de Itacoatiara. Antes de ser chamada de Itacoatiara, o povoado foi batizado de Vila de Serpa, em 1759. Em 10 de fevereiro de 1827, o termo judicirio de Serpa reunido com os do municpio de Silves. Um dos fatos histricos do Brasil no qual figura Itacoatiara, a Cabanagem, uma revolta que teve incio na provncia do Gro-Par entre 1835 e 1836, em funo da vida primitiva que esses revolucionrios levavam, sentindo-se privados de seus direitos como cidados brasileiros, habitando em cabanas, da a origem do nome do movimento. A restaurao do municpio finalmente definida por fora da Lei n 74 de 10/12/1857, a cidade voltou a ser Vila de Serpa e mais tarde ou a chamar-se Vila de Nossa Senhora do Rosrio de Serpa e, finalmente, o nome de Itacoatiara foi institudo pela Lei pronuncial n 283, de 25 de abril de 1874 com base em projeto do Deputado Damasco de Souza Barriga. Outro fato histrico em que figura Itacoatiara um combate naval que aconteceu em 24 de agosto de 1932 no Rio Amazonas bem defronte da cidade. O combate foi travado entre os revoltosos de bidos que haviam aderido a Constitucionalista de So Paulo, e as foras mandadas de Manaus, para combat-los. Os revolucionrios, formados em sua maioria por caboclos e ndios do Par, tencionavam ocupar Manaus invadindo as cidades prximas com uma "frota" de dois navios: Jaguaribe e Andir. Em frente de Itacoatiara eles ameaaram, com um tiro de canho, bombardear a cidade caso no se entregassem. Mas o tiro "saiu pela culatra" com a chegada, no porto da Vila de Serpa dos navios Baependi e Ing das foras do governo que bombardearam e afundaram a "frota" dos rebeldes. |