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Capital Lisboa

Anunciar no Ache Tudo e Regio certo que ser visto.

Portugal, oficialmente Repblica Portuguesa, um pas localizado no sudoeste da Europa, cujo territrio se situa na zona ocidental da Pennsula Ibrica e em arquiplagos no Atlntico Norte. Possui uma rea total de 92.391 km, e a nao mais ocidental do continente europeu. O territrio portugus delimitado a Norte e a Leste por Espanha e a Sul e Oeste pelo Oceano Atlntico, e compreende a parte continental e as regies autnomas: os arquiplagos dos Aores e da Madeira.

Capital Lisboa
3842′N, 0910′O
Cidade mais populosa Lisboa
Lngua oficial Portugus
Governo Democracia parlamentaR
Formao 1093 d.C.
- Independncia 1139
- Reconhecida 1143
Entrada na UE 1 de Janeiro de 1986
rea
- Total 92.391 km (109)
- gua (%) 0.48
Fronteira Espanha

Indicadores sociais
- Esper. de vida 77.9 anos (39)
- Alfabetizao 94.6% (44)
Moeda Euro (EUR)
Fuso horrio (UTC0)
- Vero (DST) EST (UTC+1)
Clima Temperado Mediterrnico e Temperado Ocenico
Org. internacionais UE, NATO, OCDE, Unio Latina, LP
Cd. ISO PRT
Cd. Internet .pt
Cd. telef. +351
Website governamental www.portugal.gov.pt


Durante os sculos XV e XVI, Portugal foi uma potncia mundial econmica, social e cultural, constituindo-se o primeiro e o mais duradouro imprio colonial de amplitude global.

Templo romano de vora

D. Afonso Henriques

Bartolomeu Dias


hoje um pas desenvolvido, economicamente prspero, social e politicamente estvel e com ndice de Desenvolvimento Humano elevado. Encontra-se entre os 20 pases do mundo com melhor qualidade de vida, apesar de o seu PIB per capita ser o menor entre os pases da Europa Ocidental.

membro das Naes Unidas e da Unio Europeia (na altura da sua adeso em 1986, CEE), e membro-fundador da NATO, da OCDE, da Zona Euro (da Unio Europeia) e da LP. Participa em diversas misses de manuteno de paz das Naes Unidas. Portugal tambm um Estado-Membro do Espao Schengen.

Etimologia
O nome Portugal apareceu entre os anos 930 a 950 da Era Crist, sendo no final do sculo X que o nome comeou a usar-se com mais frequncia. Fernando Magno denominou oficialmente o territrio de Portugal, quando em 1067 o deu ao seu filho D. Garcia, que se intitulou rei do mesmo nome.

No sculo V, durante o reinado dos Suevos, Idcio de Chaves j escrevia sobre um local chamado Portucale, para onde fugiu Requirio: Rechiarius ad locum qui Portucale appellatur, profugus regi Theudorico captivus adducitur: quo in custodiam redacto, caeteris qui de priore certamine superfuerant, tradentibus se Suevis, aliquantis nihilominus interfectis, regnum destructum et finitum est Suevorum (Requirio fugitivo ao lugar ao qual chamam Portucale, foi levado como prisioneiro ao rei Teodorico. Foi posto sob custdia, enquanto o resto dos suevos sobreviventes anterior batalha se renderam – apesar de alguns terem morrido –; desta maneira o reino dos Suevos foi destrudo e acabado). Cale, a actual Vila Nova de Gaia, j era conhecida por Portucale no tempo dos Godos.

Num diploma de 841, surge por incidente, a primeira meno da provncia portugalense. Afonso II das Astrias, ampliando a jurisdio espiritual do Bispo de Lugo, diz: Totius galleciae, seu Portugalensi Provintiae summun suscipiat Praesulatum (Que ele tome o governo supremo de toda a provncia da Galiza e de Portugal). Mas h quem afirme que Portugal deriva de Portogatelo, nome dado por um chefe oriundo do Egipto chamado Catelo, ao desembarcar e se estabelecer junto do actual Porto.

A primeira vez que o nome de Portugal aparece como elemento de raiz herldica, numa carta de doao da Igreja de So Bartolomeu de Campelo por D. Afonso Henriques em 1129.


Histria

Primeiros povos

Templo romano de vora.A pr-histria de Portugal partilhada com a da Pennsula Ibrica. A regio foi povoada por pr-celtas e celtas, dando origem a povos como os Galaicos, Lusitanos, Celtas e Cinetes, visitada pelos fencios e cartagineses, e os romanos incorporaram-na no seu Imprio (como Lusitnia, depois de 45 a.C.), invadida posteriormente pelos Suevos, Brios e Visigodos, e conquistada pelos mouros. Em 868, durante a Reconquista, foi formado o Condado Portucalense.


Formao e consolidao do reino

D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal.Muito antes de Portugal conseguir a sua independncia, j tinha havido algumas tentativas de alcanar uma autonomia mais alargada, e at mesmo a independncia, por parte dos condes que governavam as terras do Condado da Galiza e de Portucale. Para terminar com esse clima independentista da nobreza local em relao ao domnio leons, o Rei Afonso VI de Leo e Castela entregou o governo do Condado da Galiza (que nessa altura inclua as terras de Portucale) ao Conde Raimundo de Borgonha. Aps muitos fracassos militares de D. Raimundo contra os mouros, Afonso VI decidiu dar em 1096 ao primo deste, o Conde D. Henrique, o governo das terras mais a sul do Condado da Galiza, fundando assim o Condado Portucalense. Com o governo do Conde D. Henrique, o Condado Portucalense conheceu no s uma poltica militar mais eficaz na luta contra os mouros, como tambm uma poltica independentista mais activa, apesar de nunca ter conseguido alcanar a independncia. S aps a sua morte, quando o seu filho D. Afonso Henriques subiu ao poder, Portugal conseguiu a sua independncia com a em 1143 do Tratado de Zamora, ao mesmo tempo que conquistou localidades importantes como Santarm, Lisboa, Palmela e vora aos mouros.

Terminada a Reconquista do territrio portugus em 1249, a independncia do novo reino viria a ser posta em causa vrias vezes por Castela. Primeiro, na sequncia da crise de sucesso de D. Fernando I, que culminou na Batalha de Aljubarrota, em 1385.


Os descobrimentos e a Dinastia Filipina

de Bartolomeu Dias com os seus marinheiros numa tormenta, antes de chegar ao Cabo da Boa Esperana.Com o fim da guerra, Portugal deu incio ao processo de explorao e expanso conhecido por Descobrimentos, entre cujas figuras cimeiras destacam o infante D. Henrique, o Navegador, e o Rei D. Joo II. Ceuta foi conquistada em 1415. O cabo Bojador foi dobrado por Gil Eanes em 1434, e a explorao da costa africana prosseguiu at que Bartolomeu Dias, j em 1488, comprovou a comunicao entre os oceanos Atlntico e ndico dobrando o cabo da Boa Esperana. Em rpida sucesso, descobriram-se rotas e terras na Amrica do Norte, na Amrica do Sul, e no Oriente, na sua maioria durante o reinado de D. Manuel I, o Venturoso. Foi a expanso no Oriente, sobretudo graas s conquistas de Afonso de Albuquerque que, durante a primeira metade do sculo XVI, concentrou quase todos os esforos dos portugueses, muito embora j em 1530 D. Joo III tivesse iniciado a colonizao do Brasil.

O pas teve o seu sculo de ouro durante este perodo. Porm, na batalha de Alccer-Quibir (1578), o jovem rei D. Sebastio e parte da nobreza portuguesa pereceram. Sobe ao trono o Rei-Cardeal D. Henrique, que morre dois anos depois, abrindo a Crise de sucesso de 1580: esta resolve-se com a subida ao trono portugus de Filipe II de Espanha, o primeiro de trs reis espanhis (Dinastia Filipina). Esse domnio foi terminado a 1 de Dezembro de 1640 pela nobreza nacional que, aps ter vencido a guarda real num repentino golpe-de-estado, deps a condessa governadora de Portugal, coroando D. Joo IV como Rei de Portugal.


Restaurao, absolutismo e liberalismo

Aclamao de D. Joo IV, o Restaurador.Aps a restaurao da independncia de Portugal, seguiu-se uma guerra com Espanha que terminaria apenas em 1668, com a de um tratado de paz em que Espanha reconhecia em definitivo a restaurao de Portugal.

O final do sculo XVII e a primeira metade do sculo XVIII assistiram ao florescimento da explorao mineira do Brasil, onde se descobriram ouro e pedras preciosas que fizeram da corte de D. Joo V uma das mais opulentas da Europa. Estas riquezas serviam frequentemente para pagar produtos importados, maioritariamente de Inglaterra (por exemplo, quase no existia indstria txtil no reino e todos os tecidos eram importados de Inglaterra). O comrcio externo baseava-se na indstria do vinho e o desenvolvimento econmico do reino foi impulsionado, j no reinado de D. Jos, pelos esforos do Marqus de Pombal, ministro entre 1750 e 1777, para inverter a situao com grandes reformas mercantilistas. Foi neste reinado que um violento sismo devastou Lisboa e o Algarve, a 1 de Novembro de 1755.


Mapa anacrnico do Imprio Portugus (1415–1999).
Em vermelho - Possesses;
Em cor-de-rosa - Exploraes, reas de influncia econmica sobre supremacia;
Em azul - Exploraes martimas, rotas e reas de influncia.
Teoria da descoberta portuguesa da Austrlia no est assinalada.Por no quebrar a aliana com a Inglaterra e recusar-se a aderir ao Bloqueio Continental, Portugal foi invadido pelos exrcitos napolenicos em 1807. A Corte e a famlia real portuguesa refugiaram-se no Brasil, e a capital deslocou-se para o Rio de Janeiro, onde permaneceria at 1821, quando D. Joo VI, desde 1816 rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, regressou a Lisboa para jurar a primeira Constituio. No ano seguinte, o seu filho D. Pedro IV era proclamado imperador do Brasil, mantendo-se, no entanto o Imprio do Brasil e o Reino de Portugal unidos durante cerca de dez anos.

Portugal viveu, no restante sculo XIX, perodos de enorme perturbao poltica e social (a guerra civil e repetidas revoltas e pronunciamentos militares, como a Revoluo de Setembro, a Maria da Fonte, a Patuleia, etc.) e s com o Acto Adicional Carta, de 1852, foi possvel a acalmia poltica e o incio da poltica de fomento protagonizada por Fontes Pereira de Melo. No final do sculo XIX, as ambies coloniais portuguesas chocam com as inglesas, o que est na origem do Ultimato de 1890. A cedncia s exigncias britnicas e os crescentes problemas econmicos lanam a monarquia num descrdito crescente, e D. Carlos e o prncipe herdeiro D. Lus Filipe so assassinados em 1 de Fevereiro de 1908. A monarquia ainda esteve no poder durante mais dois anos, chefiada por Manuel II, mas viria a ser abolida em 5 de Outubro de 1910, implantando-se a Repblica.


Repblica, Estado Novo e democracia

Hastear da bandeira portuguesa, durante a sua participao na I Guerra Mundial.A Repblica pouco depois instaurada, em 5 de Outubro de 1910, e o jovem rei D. Manuel II parte para o exlio em Inglaterra. Aps vrios anos de instabilidade poltica, com lutas de trabalhadores, tumultos, levantamentos, homicdios polticos e crises financeiras (problemas que a participao na I Guerra Mundial contribuiu para aprofundar), o Exrcito tomou o poder, em 1926. O regime militar nomeou ministro das Finanas Antnio de Oliveira Salazar (1928), professor da Universidade de Coimbra, que pouco depois foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros (1932).


Soldados portugueses nas matas de Angola, durante a Guerra Colonial Portuguesa.Ao mesmo tempo que restaurou as finanas, instituiu o Estado Novo, regime autoritrio de corporativismo de Estado, com partido nico e sindicatos estatais, com afinidades bem marcadas com o fascismo pelo menos at 1945. Em 1968, afastado do poder por doena, sucedeu-lhe Marcelo Caetano.

A recusa do regime em descolonizar as provncias ultramarinas resultou no incio da guerra colonial, primeiro em Angola (1961) e em seguida na Guin-Bissau (1963) e em Moambique (1964). Apesar das crticas de alguns dos mais antigos oficiais do Exrcito, entre os quais o general Antnio de Spnola, o governo parecia determinado em continuar esta poltica. Com o seu livro Portugal e o Futuro, em que defendia a insustentabilidade de uma soluo militar nas guerras do Ultramar, Spnola seria destitudo, o que agravou o crescente mal-estar entre os jovens oficiais do Exrcito, os quais, no dia 25 Abril de 1974 desencadearam um golpe de estado.

A este sucedeu-se um perodo de confronto poltico muito aceso entre foras sociais e polticas, designado como Processo Revolucionrio em Curso, com especial nfase durante o Vero de 1975, a que se chamou Vero Quente, no qual o pas esteve prestes a cair num novo perodo de ditadura, desta vez de orientao comunista. Neste perodo Portugal concede a independncia de todas as suas antigas colnias em frica.


"Foto de Famlia" na cerimnia de do Tratado de Lisboa.A 25 de Novembro de 1975 diversos sectores da esquerda radical (essencialmente pra-quedistas e polcia militar na Regio Militar de Lisboa), provocados pelas notcias, levam a cabo uma tentativa de golpe de estado, que no entanto no tem nenhuma liderana clara. O Grupo dos Nove reage pondo em prtica um plano militar de resposta, liderado por Antnio Ramalho Eanes. Este triunfa e no ano seguinte consolida-se a democracia. O prprio Ramalho Eanes no ano seguinte o primeiro Presidente da Repblica eleito por sufrgio universal. Aprova-se uma Constituio democrtica e estabelecem-se os poderes polticos locais (autarquias) e governos autnomos regionais nos Aores e Madeira.

Entre as dcadas de 1940-60, Portugal foi membro co-fundador da NATO, OCDE e EFTA, saindo desta ltima em 1986, para aderir Unio Europeia. Em 1999, Portugal aderiu Zona Euro, e ainda nesse ano, entregou a soberania de Macau Repblica Popular da China. Desde a sua adeso Unio Europeia, o pas presidiu o Conselho Europeu por trs vezes, a ltima das quais em 2007, recebendo a cerimnia de do Tratado de Lisboa.

Soldados de Portugal

Hastear Bandeira

Tratado de Lisboa



Diviso istrativa
Ver artigo principal: Subdivises de Portugal
As principais divises istrativas de Portugal so os 18 distritos no continente e as duas Regies Autnomas dos Aores e Madeira, que se subdividem em 308 concelhos e 4257 freguesias. Os distritos, permanecem como a mais relevante subdiviso do pas, servindo de base para uma srie de utilizaes istrativas, como por exemplo, os crculos eleitorais.

Antes de 1976, os dois arquiplagos atlnticos estavam tambm integrados na estrutura geral dos distritos portugueses embora com uma estrutura istrativa diferenciada, contida no Estatuto dos Distritos Autnomos das Ilhas Adjacentes, que se traduzia na existncia de Juntas Gerais com competncias prprias. Havia trs distritos autnomos nos Aores e um na Madeira:

Aores — o Distrito de Angra do Herosmo, o Distrito da Horta e o Distrito de Ponta Delgada.
Madeira — o Distrito do Funchal.
Aps 1976, os Aores e a Madeira aram a ter o estatuto de Regio Autnoma, deixando de se dividirem em distritos, ando a ter um estatuto poltico-istrativo e rgos de governo prprios. Actualmente, a diviso istrativa traduz-se na tabela seguinte.

Distritos
Distrito rea Populao Distrito rea Populao
1 Lisboa 2761 km 2.124.426 10 Guarda 5518 km 173.831
2 Leiria 3517 km 477.967 11 Coimbra 3947 km 436.056
3 Santarm 6747 km 445.599 12 Aveiro 2808 km 752.867
4 Setbal 5064 km 815.858 13 Viseu 5007 km 394.844
5 Beja 10.225 km 154.325 14 Bragana 6608 km 148.808
6 Faro 4960 km 421.528 15 Vila Real 4328 km 218.935
7 vora 7393 km 170.535 16 Porto 2395 km 1.867.986
8 Portalegre 6065 km 119.543 17 Braga 2673 km 879.918
9 Castelo Branco 6675 km 208.069 18 Viana do Castelo 2255 km 252.011

Regies Autnomas
Regio autnoma rea Populao
Gentlico
Aores 2.333 km 243.101 Aoriano
Madeira 801 km 244.098 Madeirense


NUTS
Portugal tambm est dividido em trs NUTS. Esta diviso foi elaborada para fins estatsticos, estando em vigor em todos os pases da Unio Europeia.

O primeiro (NUTS I) composto por trs grandes regies: Portugal Continental, Regio Autnoma dos Aores e Regio Autnoma da Madeira.

Apesar de serem os distritos a diviso istrativa de primeira ordem em Portugal Continental, outra a diviso tcnica de primeira ordem. Trata-se das cinco grandes regies geridas pelas Comisses de Coordenao e Desenvolvimento Regional (CCDRs), e que correspondem s subdivises NUTS II para Portugal. Os seus limites obedecem aos limites dos municpios, mas no obedecem aos limites dos distritos, que por vezes se espalham por mais do que uma regio.

As regies de NUTS II subdividem-se em subregies estatsticas sem significado istrativo, denominada NUTS III, cujo nico objectivo o de servirem para agrupar municpios contguos, com problemas e desafios semelhantes, e obter assim dados de conjunto destinados principalmente ao planeamento econmico.

reas urbanas
A prxima verso da diviso istrativa portuguesa, que est actualmente em processo de implantao (a diferentes velocidades consoante as vrias estruturas), gira em volta de "reas urbanas", definidas como unidades territoriais contnuas constitudas por agrupamentos de concelhos. Existem trs tipos de reas urbanas:

Grandes reas Metropolitanas (GAM) – rea urbana composta por nove ou mais concelhos, e com populao superior a 350 mil habitantes;
Comunidades Urbanas (ComUrb) – rea urbana composta por agrupamentos de 150 mil a 350 mil habitantes;

Poltica

Actual primeiro-ministro de Portugal, Jos ScratesEm Portugal, a principal lei a Constituio, datada de 1976, e que regula todas as outras. Outras leis relevantes so o Cdigo Civil (1966), o Cdigo Penal (1982), o Cdigo Comercial (1888), o Cdigo de Processo Civil (1961), o Cdigo de Processo Penal e o Cdigo do Trabalho. Todas estas leis tm sofrido revises desde a sua publicao original.

Existem quatro rgos de Soberania: o Presidente da Repblica (Chefe de Estado – poder moderador, com algum poder executivo), a Assembleia da Repblica (Parlamento – poder legislativo), o Governo (poder executivo) e os Tribunais (poder judicial). Vigora no pas um regime semipresidencialista, que ao longo das vrias revises constitucionais vem retirando poder ao Presidente da Repblica.

O Presidente da Repblica o Chefe de Estado e eleito por sufrgio universal para um mandato de cinco anos, exercendo uma tripla funo: de fiscalizao, sobre a actividade do Governo, de comando, como Comandante Supremo das Foras Armadas (Exrcito, Armada, Fora Area, Guarda Nacional Republicana), e de representao formal do Estado portugus no exterior. Reside oficialmente no Palcio de Belm, em Lisboa.


Fachada do edifcio da Assembleia da RepblicaA Assembleia da Repblica, que rene em Lisboa, no Palcio de So Bento, eleita para um mandato de quatro anos. Neste momento conta com 230 deputados, eleitos em 22 crculos plurinominais em listas de partidos.

O Governo chefiado pelo Primeiro-Ministro, que por regra o lder do partido mais votado em cada eleio legislativa, e convidado, nessa forma, pelo Presidente da Repblica para formar governo. o Primeiro-Ministro quem nomeia os restantes ministros. Reside oficialmente na Residncia Oficial do Primeiro-Ministro, prximo do Palcio de So Bento, em Lisboa.


Anbal Cavaco Silva, atual Presidente de Portugal.Os Tribunais istram a justia em nome do povo, defendendo os direitos e interesses dos cidados, impedindo a violao da legalidade democrtica e dirimindo os conflitos de interesses que ocorram entre diversas entidades. Segundo a Constituio existem as seguintes categorias de tribunais: Tribunal Constitucional, que tem a competncia interpretar a Constituio e fiscalizar a conformidade das leis com a mesma; o Supremo Tribunal de Justia e os tribunais judiciais de primeira instncia (Tribunais de Comarca) e de segunda instncia (Tribunais da Relao); o Supremo Tribunal istrativo e os tribunais istrativos e fiscais de primeira e segunda instncia (Tribunais Centrais istrativos); e o Tribunal de Contas.

Desde 1975, o panorama poltico portugus tem sido dominado por dois partidos: o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD). Estes partidos tm dividido as tarefas de governar e istrar a maioria das autarquias, praticamente desde a instaurao da democracia. No entanto, partidos como o Partido Comunista Portugus (P), que detm ainda a presidncia de autarquias e uma grande influncia junto do movimento sindical ou o Partido Popular (CDS-PP) (que j governou o pas em coligao com o PS e com o PSD) so tambm importantes no xadrez poltico. Para alm destes, tm assento no Parlamento o Bloco de Esquerda (BE), o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), o Partido Popular Monrquico e o Movimento o Partido da Terra, os dois ltimos integrados at hoje na bancada do PSD. Existe ainda uma deputada independente.

Ribeira de So Bento

Ilha do Pico

Praia da Marinha



Relaes externas


Em azul, os pases com embaixadas portuguesas.A poltica externa de Portugal est ligada ao seu papel histrico como figura proeminente da Era dos Descobrimentos e detentor do extinto Imprio Portugus. Portugal um membro fundador da NATO (1949), OCDE (1961) e da EFTA (1960); deixando este ltimo em 1986 para aderir Unio Europeia.[55] e fundador da primeira Agncia Internacional para as Energias Renovveis (IRENA). Em 25 de Junho de 1992, Portugal tornou-se um Estado-Membro do Espao Schengen, e em 1996, co-fundou a Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa (LP).

Portugal tem beneficiado significativamente da Unio Europeia, e um proponente da integrao europeia. Esteve na presidncia do Conselho Europeu por trs vezes (em 1996, 2000 e 2007), tendo todas elas sido bem sucedidas. Portugal aproveitou as suas presidncias para lanar um dilogo entre a UE e frica, tornar a economia europeia mais dinmica e competitiva e, na ltima presidncia, constituir e , em conjunto com os restantes Estados-membros, o Tratado Reformador.

Portugal foi um membro fundador da NATO; um membro activo da aliana ao, por exemplo, contribuir proporcionalmente com grandes contingentes nas foras da paz nos Balcs. Portugal props a criao da Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa (LP) para melhorar os seus laos com os outros pases falantes da lngua portuguesa.[56] Adicionalmente, tem participado, juntamente com a Espanha numa srie de cimeiras Ibero-Americanas. Portugal advogou firmemente a independncia de Timor-Leste, uma antiga provncia ultramarina, enviando tropas e dinheiro para Timor-Leste, em estreita colaborao com os Estados Unidos, aliados asiticos e a ONU.

Possui uma amizade e aliana atravs de um tratado celebrado com o Brasil, alm da Histria que une os dois pases. Portugal detm a aliana mais antiga do mundo, que foi celebrada com o Reino Unido e se mantm at aos dias de hoje.

O nico litgio internacional diz respeito ao municpio de Olivena. Portugus desde 1297, o municpio de Olivena foi cedido Espanha no mbito do Tratado de Badajoz, em 1801, aps a Guerra das Laranjas. Portugal alegou que lhe pertencia, em 1815, no mbito do Tratado de Viena. No entanto, as relaes diplomticas bilaterais entre os dois pases vizinhos so cordiais, bem como no mbito da Unio Europeia.


Foras militares e policiais

Chaimites em misso de paz pela ONU, na Bsnia e Herzegovina.As foras armadas tm trs ramos: Exrcito, Marinha e Fora Area. Os militares de Portugal servem, sobretudo, como uma auto-defesa vigorosa cuja misso proteger a integridade territorial do pas, e fornecer assistncia humanitria e de segurana no pas e no estrangeiro.[61] Desde o incio da dcada de 2000, o servio militar obrigatrio j no praticado. A idade para o recrutamento voluntrio fixada nos 18 anos. No sculo XX, Portugal esteve envolvido em duas grandes intervenes militares: a Primeira Grande Guerra e a Guerra Colonial Portuguesa (1961–1974).

Portugal tem participado em misses de manuteno da paz em Timor-Leste, Bsnia e Herzegovina, Kosovo, Afeganisto, Iraque (Nasiriyah), e no sul do Lbano. Portugal possui uma Brigada de Reaco Rpida e Tropa de Centro de Operaes Especiais.

A segurana da populao est a cargo da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polcia de Segurana Pblica (PSP). Para alm destas, Portugal possui a Polcia Judiciria (PJ), que o principal rgo policial de investigao criminal do pas, vocacionado para o combate grande criminalidade, nomeadamente ao crime organizado, terrorismo, trfico de estupefacientes, corrupo e criminalidade econmica e financeira. A Polcia Judiciria est integrada no Ministrio da Justia, actuando sob orientao do Ministrio Pblico.


Geografia

Ribeira de So Bento, Loriga, Guarda.Situado no extremo sudoeste da Europa, Portugal Continental faz fronteira apenas com um outro pas, a Espanha. O territrio dividido no continente pelo rio principal, o Tejo. Ao norte, a paisagem montanhosa nas zonas do interior com planaltos, intercalados por reas que permitem o desenvolvimento da agricultura. A sul, at ao Algarve, o relevo caracterizado por plancies, sendo as serras espordicas. Outros rios principais so o Douro, o Minho e o Guadiana, que tal como o Tejo nascem em Espanha. Outro rio importante, o Mondego, nasce na Serra da Estrela (das mais altas montanhas de Portugal Continental – 1993 m de altitude mxima).

As ilhas dos Aores esto localizadas no rift mdio do Oceano Atlntico; algumas das ilhas tiveram actividade vulcnica recente: So Miguel em 1563, e Capelinhos em 1957, que aumentou a rea ocidental da Ilha do Faial. O Banco D. Joo de Castro um grande vulco submarino que se situa entre as ilhas Terceira e So Miguel e est 14 m abaixo da superfcie do mar. Entrou em erupo em 1720 e formou uma ilha, que permaneceu acima da tona de gua durante vrios anos. Uma nova ilha poder surgir num futuro no muito distante. O ponto mais alto de Portugal o Monte Pico na Ilha do Pico, um antigo vulco que atinge 2351 m de altitude.


Ilha do Pico, Aores: o ponto mais alto de Portugal.As ilhas da Madeira, ao contrrio dos Aores que se situam na rea do rift mdio do Oceano Atlntico, esto situadas no interior da placa africana e a sua formao deve-se actividade de um hot-spot no relacionado com a circulao tectnica. Esta situao de estabilidade e localizao no interior da placa tectnica leva a que este seja o territrio do pas menos sujeito a sismos. A ltima erupo vulcnica de que h evidncia ocorreu h cerca de 6000 anos, na ilha da Madeira, manifestando-se actualmente o vulcanismo de forma indirecta, atravs da libertao de gases vulcnicos profundos e guas quentes e gaseificadas descobertas aquando da abertura de tneis rodovirios e galerias de captao de gua no interior da ilha principal. O ponto mais alto do territrio o Pico Ruivo com 1862 m de altitude.


Praia da Marinha, Lagoa, Algarve.A costa portuguesa extensa: tem 1230 km em Portugal continental, 667 km nos Aores, 250 km na Madeira onde se incluem tambm as Ilhas Desertas, as Ilhas Selvagens e a Ilha do Porto Santo. A costa formou belas praias, com variedade entre falsias e areais. Na Ilha do Porto Santo uma formao de dunas de origem orgnica (ao contrrio da origem mineral da costa portuguesa continental) com cerca de 9 km um ponto turstico muito apreciado internacionalmente. Uma caracterstica importante na costa portuguesa a Ria de Aveiro, esturio do rio Vouga, perto da cidade de Aveiro, com 45 km de comprimento e um mximo de 11 km de largura, rica em peixe e aves marinhas. Existem quatro canais, e entre estes vrias ilhas e ilhotas, e onde quatro rios encontram o oceano. Com a formao de cordes litorais definiu-se uma laguna, vista como um dos elementos hidrogrficos mais marcantes da costa portuguesa. Portugal possuiu uma das maiores zonas econmicas exclusivas (ZEE) da Europa, cobrindo cerca de 1 683 000 km.


Clima

Estncia de esqui na Serra da Estrela.Em Portugal continental, as temperaturas mdias anuais so 13C no norte e 18C no sul. As ilhas da Madeira e dos Aores, devido sua localizao no Atlntico, so mais hmidas e chuvosas, e com um intervalo de temperaturas menor. Normalmente, os meses da Primavera e Vero so ensolarados e as temperaturas so altas durante os meses secos de Julho e Agosto, podendo ocasionalmente ar dos 40C em boa parte do pas, em dias extremos, e com maior frequncia no interior do Alentejo. Os Veres so amenos nas terras altas do Norte do pas e na regio litornea do extremo norte e central. O Outono e o Inverno so tipicamente ventosos, chuvosos e frescos, sendo mais frios nos distritos do norte e central do pas, nos quais ocorrem temperaturas negativas durante os meses mais frios. No entanto, nas cidades mais ao sul de Portugal, as temperaturas s muito ocasionalmente descem abaixo dos 0C, ficando-se pelos 5C na maioria dos casos.

A neve ocorre regularmente em trs distritos ao Norte do pas (Guarda, Bragana e Vila Real) e diminui a sua ocorrncia em direco ao sul, at se tornar inexistente na maior parte do Algarve. No Inverno, temperaturas inferiores a -10C e neves ocorrem com alguma frequncia em pontos s, tais como a Serra da Estrela, a Serra do Gers e a Serra de Montesinho, podendo nevar de Outubro a Maio nestes locais.


Economia

Torres S. Rafael e S. Gabriel no Parque das Naes.Desde 1985, o pas entrou num processo de modernizao num ambiente bastante estvel (1985 at actualidade) e juntou-se Unio Europeia em 1986. Os sucessivos governos fizeram vrias reformas, privatizaram muitas empresas controladas pelo Estado e liberalizaram reas-chave da economia, incluindo os sectores das telecomunicaes e financeiros. Portugal desenvolveu uma economia crescentemente baseada em servios e foi um dos onze membros fundadores da moeda europeia – o Euro – em 1999. Comeou a circular a sua nova moeda em 1 de Janeiro de 2002 com 11 outros estados membros da Unio Europeia.

O crescimento econmico portugus esteve acima da mdia da Unio Europeia na maior parte da dcada de 1990. O PIB per capita ronda os 76% das maiores economias ocidentais europeias. A lista ordenada anual de competitividade de 2005 do Frum Econmico Mundial (WEF – World Economic Forum), coloca Portugal no 22 lugar, frente de pases como a Espanha, Irlanda, Frana, Blgica e da cidade de Hong Kong. Esta classificao representa uma subida de dois lugares face posio de 2004. No contexto tecnolgico, Portugal aparece na 20 posio da lista e na rubrica das instituies pblicas, Portugal 15 melhor.

Em parte, com o recurso a fundos da Unio Europeia, o pas fez nas duas ltimas dcadas investimentos avultados em vrias infraestruturas, dispondo hoje de uma extensa rede de auto-estradas e beneficiando de boas ibilidades rodovirias e ferrovirias.


Maia na Grande Porto, um dos municpios mais industrializados do pas.Com um ado predominantemente agrcola, actualmente e devido a todo o desenvolvimento que o pas registou, a estrutura da economia baseia-se nos servios e na indstria, que representam 67,8% e 28,2% do VAB. A agricultura portuguesa est bem adaptada devido ao clima, relevo e solos favorveis. Nas ltimas dcadas, intensificou-se a modernizao agrcola, embora ainda cerca de 12% da populao activa trabalhe na agricultura. As oliveiras (4000 km), os vinhedos (3750 km), o trigo (3000 km) e o milho (2680 km) so produzidos em reas bastante vastas. Os vinhos (especialmente o Vinho do Porto e o Vinho da Madeira) e azeites portugueses so bastante apreciados devido sua qualidade. Tambm, Portugal produtor de fruta de qualidade seleccionada, nomeadamente as laranjas algarvias, a pra-rocha da regio Oeste, a cereja da Gardunha e a banana da Madeira. Outras produes so de horticultura ou floricultura, como a beterraba doce, leo de girassol e tabaco.

A importncia econmica da pesca tem vindo a diminuir, empregando menos de 1% da populao activa. A diminuio dos stocks de recursos piscatrios reflectiu-se na reduo da frota pesqueira portuguesa que, embora tenha vindo a modernizar-se, ainda tem dificuldade em competir com outras frotas europeias. Apesar da reduzida extenso da plataforma continental portuguesa, existe alguma diversidade de espcies nas guas da ZEE de Portugal, uma das maiores da Europa. A frota portuguesa efectua captura em guas internacionais e nas ZEE de outros pases. No seu todo, as espcies mais capturadas so a sardinha, o carapau, o polvo, o peixe-espada-preto, a cavala e o atum. Os portos com maior desembarque de pescado, em 2001, foram os de Matosinhos, Peniche, Olho e Sesimbra.


Zona Econmica Exclusiva de Portugal.As maiores indstrias transformadoras so os txteis, calado, cabedal, mobilirio, mrmores, cermica (de destacar a Vista Alegre) e a cortia. As indstrias modernas desenvolveram-se significativamente: refinarias de petrleo, petroqumica, produo de cimento, indstrias do automvel e navais, indstrias elctricas e electrnicas, maquinaria e indstrias do papel. Portugal tem um dos maiores complexos de indstrias petroqumicas europeus situado em Sines e dotado de um porto. A indstria automvel tambm relevante em Portugal e localiza-se em Palmela (a maior infraestrutura a Autoeuropa), Setbal, Porto, Aveiro, Braga, Santarm e Azambuja.

A cortia tem uma produo bastante significativa: Portugal produz 54% da cortia produzida no mundo. Os recursos minerais mais significativos em Portugal so o cobre, o ltio (7), o volfrmio (6) , o estanho, o urnio, feldspatos (11), sal-gema, talco e mrmore Alguns dos recursos naturais, tais como os bosques que cobrem cerca de 34% do pas, so nomeadamente: pinheiros (13500 km), sobreiros (6800 km), azinheiras (5340 km) e eucaliptos (2430 km).

A balana comercial de Portugal , h muito, deficitria, com o valor das exportaes a cobrir apenas 65% do valor das importaes em 2006.[80] As maiores exportaes correspondem aos txteis, vesturio, mquinas, material elctrico, veculos, equipamentos de transporte, calado, couro, madeira, cortia, papel, entre outras. O pas importa principalmente produtos vindos da Unio Europeia: Espanha, Alemanha, Frana, Itlia e Reino Unido.


Energia

Barragem do Alqueva, AlentejoPortugal um pas altamente deficitrio em termos energticos, importando actualmente a totalidade dos combustveis fsseis que consome. Tal facto implica que em 2005 Portugal importou 87,3 % da energia total que consumiu (em teps).Relativamente produo de electricidade, Portugal produziu em 2005 85 % da electricidade que consumiu (importando os restantes 15 %). A produo domstica total nesse mesmo ano foi 46 575 GWh repartida do seguinte modo em termos das fontes utilizadas: no renovveis 80,8 % (carvo 32,7 %, gs natural 29,2 %, petrleo 18,9 %); renovveis 19,2 % (hidroelctrica 11 %, elica 3,8 %, biomassa 3,0 %, outras 1,4 %).

Energias renovveis

Parque elico em Vila Nova, Miranda do Corvo.O governo de Portugal pretende que at 2010, 45 % da electricidade produzida seja obtida a partir de fontes renovveis. A Barragem do Alqueva, no Alentejo — servindo a irrigao dos campos e gerando energia hidroelctrica, que criou o maior lago artificial na regio ocidental da Europa e foi um dos maiores projectos de investimento do pas.

Em 2007, foi inaugurada uma das maiores centrais de energia solar fotovoltaica do mundo (11 MW), em Brinches, concelho de Serpa e em fase de construo encontra-se aquela que ser a maior do mundo no seu tipo (62 MW), situada em Amareleja, concelho de Moura, cuja montagem dever estar totalmente concluda em 2010. Paralelamente a primeira explorao comercial do mundo da energia das ondas do mar entrou em funcionamento em Setembro de 2008, 5 km ao largo de Aguadoura, concelho de Pvoa de Varzim. Tambm a potncia instalada em parques elicos ser aumentada para 5100 MW em 2012 (contra os 2000 MW instalados at meados de 2007) enquanto a potncia hidroelctrica instalada dever atingir os 7000 MW em 2020 (contra os cerca de 5000 MW de 2005). Os investimentos em energias renovveis em Portugal podero totalizar 12 mil milhes de euros at 2012 e 120 mil milhes de euros at 2020.


Transportes

Ponte Vasco da Gama, sobre o Rio Tejo, a maior da EuropaOs transportes foram encarados como uma prioridade na dcada de 1990, sobretudo devido ao aumento da utilizao de veculos automveis e industrializao.

Portugal foi um dos primeiros pases do Mundo a ter uma auto-estrada, inaugurada em 1944, ligando Lisboa ao Estdio Nacional, a futura Auto-Estrada Lisboa-Cascais (actual A5). No entanto, apesar de terem sido posteriormente construdos alguns outros troos nas dcadas de 1960 e 1970, s no final da dcada de 1980 foi iniciada a construo de auto-estradas em grande escala. Hoje em dia a rede de auto-estradas portuguesas bastante desenvolvida e percorre quase todo o territrio, ligando todo o litoral e as principais cidades do interior, numa extenso total de aproximadamente 3000 km.


Auto-Estrada A28, no Norte de Portugal.H ainda os Itinerrios Principais (IP's) e os Itinerrios Complementares (IC's) que podem ser constitudos por auto-estradas, vias rpidas (estrada destinada apenas a trfego motorizado, com cruzamentos desnivelados e de o a ns de ligao) e estradas nacionais. O pas tem 68.732 km de rede de estradas, dos quais cerca de 2600 km fazem parte de um sistema de auto-estradas. Destes, cerca de 900 km no requerem o pagamento de portagens. At 2012, a extenso da rede de auto-estradas dever aumentar at aos 3187 km.

As duas principais reas metropolitanas tm sistemas de metropolitano: o Metro de Lisboa e o Metro Sul do Tejo na rea Metropolitana de Lisboa; e no Porto, o Metro do Porto, cada uma com mais de 35 km de linhas.

Estancia de esqui

Torre de S'Rafael

Maia na grande Porto



O transporte ferrovirio de ageiros e mercadorias feito utilizando os 2791 km de linhas ferrovirias actualmente em servio, dos quais 1430 encontram-se electrificados e aproximadamente 900 permitem velocidades de circulao superiores aos 120 km/h. A rede ferroviria gerida pela REFER enquanto que os transportes de ageiros e mercadorias so da responsabilidade da Caminhos de Ferro Portugueses (), ambas empresas pblicas. Em 2006 a transportou 133 milhes de ageiros e 9,75 milhes de toneladas de mercadorias.


Estao de Santa Apolnia, uma das principais estaes de Portugal, situada em LisboaA fase de concurso para a construo e explorao de uma rede ferroviria de alta velocidade, com as ligaes Lisboa–Madrid, Lisboa–Porto e Porto–Vigo, ter incio em 2008 para a primeira, enquanto que os concursos para as ligaes Lisboa–Porto e Porto–Vigo devero ser lanados em 2009. A explorao dever comear em 2013 nas ligaes Lisboa–Madrid e Porto–Vigo e em 2015 na ligao Lisboa–Porto. O investimento previsto para estas trs ligaes de 7790 milhes de euros. Em estudo esto mais duas linhas de alta velocidade: Aveiro–Salamanca e vora–Faro.

Lisboa tem uma posio geogrfica que a torna num ponto de escala para muitas companhias areas estrangeiras nos aeroportos em todo o pas. O Governo est actualmente a estudar o projecto para a construo de um novo Aeroporto Internacional em Alcochete, para substituir o actual aeroporto da Portela, em Lisboa. Actualmente, os aeroportos mais importantes so os aeroportos de Lisboa (Portela), Faro, Porto (Francisco S Carneiro), Funchal (Madeira) e Ponta Delgada (Joo Paulo II - Aores).


Comunicaes

Portugal tem uma das mais altas taxas de penetrao de telemveis no mundo, sendo que o nmero de aparelhos de comunicaes mveis j ultraou o nmero da populao total ( data de 2007, o nmero de utilizadores era de 13.413 milhes). Esta rede tambm oferece conexes sem fio Internet mvel, e abrange todo o territrio. No final do primeiro trimestre de 2008 existiam em Portugal cerca de 1,713 milhes de utilizadores com o Internet em banda larga mvel e cerca 1,58 milhes de os Internet fixa, dos quais aproximadamente 1,52 milhes em banda larga. Pela primeira vez, o nmero de utilizadores de banda larga mvel ultraou o nmero de clientes de banda larga fixa.

A maioria dos portugueses assiste televiso atravs de cabo. Tendo em conta os crescimentos em ambas as tecnologias, no final do primeiro trimestre de 2008, os s dos servios de TV por subscrio ados em redes de distribuio por cabo ou satlite (DTH) representavam cerca de 36,2 por cento dos alojamentos, mais 1 ponto percentual do que no trimestre anterior. A penetrao destes servios continua a ser superior mdia nas Regies Autnomas (que tambm verificaram crescimentos significativos).[96]. Em 2006, surgiu um novo servio de televiso de subscrio baseado na tecnologia IPTV, televiso por internet.

Portugal j tem o servio de Televiso Digital Terrestre (TDT) disponvel apenas em 28 cidades, estando previsto abranger todo o territrio nacional em 2010, dois anos antes do que a Unio Europeia exigiu, embora o "apago analgico" apenas vir a acontecer em 2012. A operadora, PT Comunicaes iniciou as simulaes de emisses digitais baseadas na tecnologia de transmisso vdeo digital terrestre (DVB-T) em 2008, na rea de Lisboa.

Ligaes Internet esto disponveis em muitos cafs, assim como em muitas estaes de correios. Pode-se tambm navegar na Internet em hotis, centros comerciais e centros de conferncia, em que zonas especiais esto reservadas para este fim. O livre o Internet tambm est disponvel aos residentes em Portugal em "Espaos de Internet", espalhados pelo pas mas com maior incidncia nos principais centros populacionais.

Rdio

Sede da Rdio e Televiso de Portugal em Lisboa.A rdio apareceu em Portugal no segundo quartel do sculo XX. As primeiras emisses, em Onda Mdia, realizaram-se em 1932, pela ento Emissora Nacional, fundada oficialmente em 1935, mas existente desde 1930, aquando de um decreto que criou, na dependncia dos CTT, a Direco dos Servios Radio elctricos, autorizando, em simultneo, a aquisio dos primeiros emissores de Onda Mdia e Onda Curta em Portugal. Em 1934, realizaram-se as primeiras emisses em Onda Curta. A Emissora Nacional foi essencialmente definida imagem de congneres europeias.

Concebida num quadro poltico interno e externo em que as rdios nacionais desempenhavam sobretudo um papel de veculo dos interesses do Governo, esta caracterstica acentuou-se ainda mais no caso portugus em funo do regime totalitrio que vigorou at 1974. Aps a queda do regime, as estaes radiofnicas so nacionalizadas e criada a RDP – Radiodifuso Portuguesa. A sua evoluo prosseguiu, com reorganizaes internas e reformas, e hoje denominada de RTP – Rdio e Televiso de Portugal. Actualmente, a RTP, empresa pblica estatal, tem trs emissoras: Antena 1, Antena 2 e Antena 3. Para alm destas, existem emissoras privadas, sendo as mais conhecidas e antigas, a Rdio Renascena, a Rdio Comercial e o Rdio Clube Portugus. Tambm existem cerca de uma centena de rdios locais e regionais, sendo a Rdio Voz de Alenquer, a Rdio Seixal e a Rdio Festival as que se destacam pela grande aposta na msica portuguesa. Com a evoluo tecnolgica, possvel ouvir a transmisso radiofnica pela Internet e por telemvel.


gua e saneamento
Ver artigo principal: gua e saneamento em Portugal
Portugal tambm modernizou o seu sistema de abastecimento de gua e saneamento — nomeadamente atravs do aumento da taxa de guas residuais tratadas com apoio de subsdios da UE — para 80%. O pas tambm criou um moderno quadro institucional e jurdico para o sector da gua e saneamento, incluindo uma agncia reguladora autnoma, denominada guas de Portugal, e um grande nmero de multi-servios pblicos municipais. Esta substituiu institucionalmente uma estrutura do sector, ao abrigo do qual os 308 municpios do pas — muitos deles com representao populacional ou geogrfica comparativamente pequena — tinha competncia exclusiva para a gua e o saneamento.



Os portugueses so, na sua origem, compostos por Celtas e Iberos, Celtiberos e, maioritariamente, pelos Lusitanos. Os Galaicos ou "gallaeci" so de origem celta e germnica. Os Cnios e outras tribos menos significativas constituem o resto da origem. Outras influncias importantes foram tambm os Romanos (a Lngua portuguesa deriva do Latim), os Visigodos e os Suevos, todos os quais povoaram o que hoje territrio portugus. Influncias menores foram os Gregos e os Fencios-Cartagineses (com pequenas feitorias comerciais costeiras semi-permanentes), os Vndalos (Silingos e Asdingos), os Alanos (ambos expulsos ou parcialmente integrados pelos Visigodos) e os Berberes do norte de frica.

A populao portuguesa composta por 16,4% com idade compreendida entre os 0 e os 14 anos, 66,2% entre os 15 e os 64 anos e 17,4% com mais de 65 anos. A esperana mdia de vida de 78,04 anos. Em termos de alfabetizao, 93,3% sabem ler e escrever, tendo a taxa de analfabetismo vindo a descer ao longo dos anos. O crescimento populacional situa-se nos 0,305%, nascendo 10,45 por cada mil habitantes e falecendo 10,62 por cada mil habitantes, o que faz com que a populao no esteja a ser renovada, contribuindo para este facto a taxa de fertilidade que se situa nos 1,49. Portugal um dos pases com mais baixa taxa de mortalidade infantil (5 por mil) no mundo.

Apesar de Portugal ser um pas desenvolvido, ainda existe populao sem o a gua canalizada e electricidade, embora em nmero bastante reduzido. O saneamento bsico ainda no abrange todo o territrio, sendo a regio do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo onde existe um maior nmero de populao com o. Actualmente, ainda existe um grande nmero de habitaes com fossa sptica, apesar de algumas no terem qualquer saneamento. O o sade garantido a toda a populao, sendo o o aos medicamentos garantido a 95 – 100% da populao.

Vivem em Portugal perto de 550 mil imigrantes, o que representa aproximadamente 5% da populao portuguesa, sendo a maioria oriunda do Brasil (66.700), seguida da Ucrnia (65.800) e de Cabo Verde (64.300), entre outros, tais como Moldvia, Romnia, Guin-Bissau, Angola, Timor-Leste, Moambique, So Tom e Prncipe e Rssia.


Principais cidades

Lisboa – A maior cidade portuguesa e tambm a capital de Portugal (vista do do Cristo Rei)



Porto – Segunda maior cidade portuguesaLisboa (cerca de 500 000 habitantes – 3 milhes de habitantes na Regio de Lisboa) a capital desde o sculo XII, a maior cidade do pas, principal plo econmico, detendo o principal porto martimo e aeroporto portugueses e a cidade mais rica de Portugal com um PIB per capita superior ao da mdia da Unio Europeia.

Outras cidades importantes so as do Porto, (cerca de 240 000 habitantes – 1,5 milhes no Grande Porto) a segunda maior cidade, Aveiro (considerada a Veneza Portuguesa), Braga (Cidade dos Arcebispos), Chaves (cidade histrica e milenar), Coimbra (com a mais antiga universidade do pas), Guimares (Cidade bero), vora (Cidade-Museu), Setbal (terceiro maior porto), Faro e Viseu. Na rea metropolitana de Lisboa existem cidades com grande densidade populacional como Agualva-Cacm e Queluz (concelho de Sintra), Amadora , Almada, Amora, Seixal, Barreiro, Montijo e Odivelas. Na rea metropolitana do Porto os concelhos mais povoados so Vila Nova de Gaia, Maia, Matosinhos e Gondomar. Na Regio Autnoma da Madeira a principal cidade o Funchal. Na Regio Autnoma dos Aores existem trs cidades principais – Ponta Delgada, na ilha de So Miguel, Angra do Herosmo na ilha Terceira e Horta na ilha do Faial.


Lnguas

Mundo LusfonoA lngua oficial da Repblica Portuguesa o portugus, que, com mais de 210 milhes de falantes nativos, a quinta lngua mais falada no mundo e a terceira mais falada no mundo ocidental. Idioma oficial de Portugal e do Brasil, e idioma oficial, em conjunto com outros idiomas, de Angola, Cabo Verde, Guin-Bissau, Macau, Moambique, So Tom e Prncipe e Timor-Leste, sendo falada na antiga ndia Portuguesa (Goa, Damo, Diu e Dadr e Nagar-Aveli), alm de ter tambm estatuto oficial na Unio Europeia, na Unio de Naes Sul-Americanas e na Unio Africana.

So ainda reconhecidas e protegidas oficialmente:

a lngua gestual portuguesa
o mirands, protegida oficialmente no concelho de Miranda do Douro, com origem no asturo-leons, ensinada como segunda lngua facultativa em escolas do concelho de Miranda do Douro e parte do concelho de Vimioso. O seu uso, no entanto, bastante , estando em curso aces que garantam os direitos lingusticos sua comunidade falante.
A lngua portuguesa uma lngua romnica (do grupo ibero-romnico), tal como o castelhano, catalo, italiano, francs, romeno e outros.

O portugus conhecido como a lngua de Cames (por causa de Lus de Cames, autor de Os Lusadas), a ltima flor do Lcio, expresso usada no soneto Lngua Portuguesa de Olavo Bilac ou ainda a doce lngua por Miguel de Cervantes.



Educao

Universidade de Coimbra.O Sistema Educativo em Portugal regulado pelo estado atravs do Ministro da Educao, e do Ministro da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior. O sistema de educao pblica o mais usado e mais bem implementado, existindo tambm escolas privadas em todos os nveis de educao.

Em Portugal a educao iniciada obrigatoriamente para todos os alunos aos 6 anos de idade. A escolaridade obrigatria de 9 anos, havendo inteno de prolongamento at 12 anos. O primeiro nvel de ensino, o Ensino Bsico, est dividido em ciclos:

1. ciclo (1. ao 4. ano);
2. ciclo (5. ao 6. ano);
3. ciclo (7. ao 9. ano).
No final de cada ciclo, os alunos realizam provas de aferio (1. e 2. ciclos) e exames nacionais (3. ciclo), s disciplinas de Lngua Portuguesa e Matemtica. As provas avaliam os alunos sobre a matria leccionada durante o ciclo correspondente.

O ciclo seguinte no obrigatrio, e designado por Ensino Secundrio, abrangendo os 10., 11. e 12. anos. Tem um sistema de organizao prprio, diferente dos restantes ciclos. A mudana de ciclo pode, em vrios casos, ser marcada pela mudana de escola, sendo, por exemplo, as escolas que abrangem o 1. ciclo mais pequenas que as restantes, tendo em mdia cerca de 200 alunos, enquanto que as do 2. e 3. ciclos e as secundrias podem facilmente atingir os 2000 alunos.


Torre Norte do Instituto Superior TcnicoExiste ainda a possibilidade de qualquer estudante poder frequentar Cursos de Formao e de Educao, que do equivalncia ao 9. ano, e Cursos Profissionais, que do equivalncia ao 12., ao abrigo da Iniciativa Novas Oportunidades[120]. Para alm das habilitaes literrias, o estudante recebe ainda certificao profissional. Assim, todos os estudantes podem concluir o Ensino Secundrio, em regime diurno ou nocturno. Estes cursos esto disponveis em escolas profissionais ou mesmo em escolas comuns.

As universidades portuguesas existem desde 1290, sendo a primeira a Universidade de Coimbra, no entanto, estabeleceu-se primeiramente em Lisboa antes de se fixar definitivamente em Coimbra. As universidades so geralmente organizadas em faculdades. institutos e escolas tambm so comuns s denominaes das subdivises das instituies autnomas do ensino superior, e so sempre utilizadas no sistema politcnico. O seu ingresso feito atravs da mdia final que o aluno obteve no Ensino Secundrio, e aps a realizao dos exames necessrios. A Declarao de Bolonha foi adoptada desde 2006 pelas universidades e institutos politcnicos portugueses.

Em termos estatsticos, a taxa de alfabetizao nos adultos acima de 15 anos que podem ler e escrever situa-se nos 93,3%, sendo a taxa dos homens 95,5% e das mulheres em 91,3% (estimativas de 2003). As matrculas para a escola primria esto prximas dos 100%. Apenas 20% da populao portuguesa em idade de frequentar um curso de ensino superior, frequenta as instituies de ensino superior do pas. Para alm de ser um dos principais destinos para os estudantes internacionais, Portugal est tambm entre os principais locais de origem de estudantes internacionais. Todos os estudantes do ensino superior, tanto a estudar no pas como no estrangeiro, totalizaram cerca de 380 mil alunos em 2005.

Barragem de Alqueva

Parque Elico

Ponte Vasco da Gama


Sade

Hospital de So Teotnio, em Viseu.O sistema de sade portugus caracterizado por trs sistemas coexistentes: o Servio Nacional de Sade (SNS), os regimes de seguro social de sade especiais para determinadas profisses (subsistemas de sade) e seguros de sade de voluntariado privados. O SNS oferece uma cobertura universal. Alm disso, cerca de 25% da populao coberto por subsistemas de sade, 10% em seguros privados e outros 7% em fundos mtuos.

O Ministrio da Sade responsvel pelo desenvolvimento da poltica da sade, bem como de gerir o SNS. Cinco istraes regionais de sade so responsveis pela execuo dos objectivos da poltica nacional de sade, desenvolvimento de orientaes e protocolos e supervisionar a prestao de cuidados de sade. Os esforos para a descentralizao tm se destinado a transferir a responsabilidade financeira e de gesto a nvel regional. Na prtica, porm, a autonomia das istraes regionais de sade sobre definio de oramento e das despesas foi limitada aos cuidados primrios. O SNS predominantemente financiado atravs de uma tributao geral. As contribuies dos empregadores (incluindo o Estado) e dos empregados representam as principais fontes de financiamento dos subsistemas de sade. Alm disso, os pagamentos directos pelo paciente e os prmios de seguros voluntrios de sade representam uma grande percentagem de financiamento.

Semelhante aos outros pases da Eur-A, em Portugal a maioria da populao morre com doenas no-transmissveis. A mortalidade devido a doenas cardiovasculares (DCV) maior do que na Zona Euro, mas as suas duas principais componentes, a doena cardaca e a doena cerebrovascular, mostram as tendncias em relao inversa com a Eur-A, com a doena cerebrovascular sendo a maior causa de morte em Portugal (17%). Doze por cento da populao morre de cancro com menos frequncia do que na Eur-A, mas no diminui a taxa de mortalidade to rapidamente como na Eur-A. O cancro mais frequente entre as crianas, bem como entre as mulheres mais jovens, com idade inferior a 44 anos. Embora o cancro do pulmo (lentamente aumentando entre as mulheres) e o cancro da mama (diminuindo rapidamente) no afectem tanto, o cancro do colo do tero e da prstata so mais frequentes. Portugal tem a mais alta taxa de mortalidade por diabetes na Eur-A, com um aumento acentuado desde os finais da dcada de 1980.

Em Portugal, a taxa de mortalidade infantil caiu acentuadamente desde a dcada de 1980, quando 24 em cada 1000 recm-nascidos morriam no primeiro ano de vida. Agora, cerca de 3 mortes por cada 1000 recm-nascidos. Esta melhoria deveu-se principalmente diminuio da mortalidade neonatal, de 15,5 para 3,4 por cada 1000 nascidos vivos.

As pessoas so geralmente bem informadas sobre o seu estado de sade, os efeitos positivos e negativos dos seus comportamentos em relao sua sade e a sua utilizao dos servios de sade. Mas as percepes sobre a sade podem diferir do que istrativo e na anlise baseada em dados que mostram os nveis de doena nas populaes. Assim, os resultados de inquritos baseados em auto-referncia a nvel do agregado familiar complementar, outros dados sobre estado de sade e utilizao dos servios. Apenas um tero dos adultos classificaram a sua sade como boa ou muito boa em Portugal. Isto menor do que nos pases da Eur-A que elaboraram estes relatrios e reflecte a situao relativamente adversa do pas em termos de mortalidade e morbidade.

De acordo com o ltimo Relatrio de Desenvolvimento Humano, a mdia de vida em 2006 foi de 77,9 anos.


Cincia e Tecnologia

Edifcio da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa.As actividades de investigao cientfica e tecnolgica em Portugal so sobretudo conduzidas no mbito de uma rede de unidades de I&D pertencentes a universidades pblicas e estatais de gesto autnoma de investigao, em instituies como o INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovao. O financiamento deste sistema de investigao conduzido principalmente sob a autoridade do Ministrio da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior.

As maiores unidades de I&D das universidades pblicas, em nmero significativo de publicaes, que alcanou o reconhecimento internacional, incluem instituies de investigao de biocincias como o Instituto de Medicina Molecular, o Centro de Neurocincias e Biologia Celular, o IPATIMUP, e o Instituto de Biologia Molecular e Celular.

Dentre as universidades privadas, centros de investigao notveis incluem o Laboratrio de Expresso Facial da Emoo. Dos centros de investigao notveis apoiados pelo Estado, est o Laboratrio Internacional Ibrico de Nanotecnologia, um esforo de investigao conjunta entre Portugal e Espanha. Entre as maiores instituies no estatais est o Instituto Gulbenkian de Cincia e a Fundao Champalimaud, que atribui anualmente um dos mais elevados prmios monetrios do mundo relacionado com a cincia. Uma srie de empresas nacionais e multinacionais de alta tecnologia, so tambm responsveis por projectos de investigao e desenvolvimento. Uma das mais antigas academias de Portugal a Academia das Cincias de Lisboa.

Portugal fez acordos com vrias organizaes cientficas europeias com vista plena adeso. Estas incluem a Agncia Espacial Europeia (ESA), o Laboratrio Europeu de Fsica de Partculas (CERN), o ITER, e o Observatrio Europeu do Sul (ESO). Portugal tem entrado em acordos de cooperao com o MIT (E.U.A.) e outras instituies norte-americanas, a fim de desenvolver e aumentar a eficcia do ensino superior e de investigao em Portugal.


Universidade de Coimbra

Instituto Superior Tcnico

Hospital Teotnio


Cultura

Pavilho Rosa Mota, Porto.A Arquitectura Popular Portuguesa marcou a arquitectura portuguesa dos anos 50 que prevaleceu at ao final do Salazarismo.[131] Assiste-se hoje, em Portugal, a um fenmeno complementar e inovador, a arquitectura contempornea, no mbito da arquitectura portuguesa que, contrape a, conceitos velhos e conservadores de tradies e modos de operar, a uma inteno afirmada, de inovar o espao e construi-lo com conceitos, materiais e tcnicas que permitam viver em pleno a contemporaneidade. A arquitectura contempornea cruza vrias geraes em simultneo que marcaram e continuam a marcar arquitectura portuguesa, desde meados do sculo XX at aos nossos dias. Fernando Tvora, Manuel Tainha, lvaro Siza, Vtor Figueiredo, Gonalo Byrne, Eduardo Souto Moura, Filipe Oliveira Dias, Toms Taveira e Carrilho da Graa so os arquitectos que traduzem o que de melhor se produz, de arquitectura, em Portugal. No entanto, estes projectos totalizam uma pequenssima parte das construes efectuadas no pas.


Literatura

Jos Saramago, vencedor do Prmio Nobel da Literatura, considerado o responsvel pelo efetivo reconhecimento internacional da lngua portuguesa.Na literatura portuguesa, eminente a poesia, estando entre os maiores poetas portugueses de todos os tempos Lus de Cames e Fernando Pessoa, aos quais se pode acrescentar Eugnio de Andrade, Florbela Espanca, Cesrio Verde, Antnio Ramos Rosa, Mrio Cesariny, Antero de Quental e Herberto Helder, entre outros. Na prosa, Damio de Gis, o Padre Antnio Vieira, Almeida Garrett, Ea de Queirs, Camilo Castelo Branco, Miguel Torga, Fernando Namora, Jos Cardoso Pires, Antnio Lobo Antunes, Jos Lus Peixoto e Jos Saramago (Nobel de Literatura) so nomes de grande relevo. No teatro, destaca-se a figura maior de Gil Vicente, Antnio Jos da Silva – dito "o Judeu" – e Bernardo Santareno.


Msica

Mariza em concerto no Pavilho Atlntico.A msica tradicional portuguesa variada e muito rica. Do folclore fazem parte as danas do vira, do Minho, dos Pauliteiros de Miranda, da zona mirandesa, do Corridinho do Algarve ou do Bailinho, da Madeira. Instrumentos tpicos so o cavaquinho, a gaita-de-foles, o acordeo, o violino, os tambores, a guitarra portuguesa (instrumento caracterstico do fado) e uma variedade de instrumentos de sopro e percusso. Ainda na cultura popular existem as bandas filarmnicas que representam cada localidade e tocam vrios estilos de msica, desde a popular clssica, sendo as bandas portuguesas das que melhor qualidade artstica tm.

O mais conhecido estilo de msica portugus o Fado, cuja intrprete mais clebre foi Amlia Rodrigues. Outros cantores como Alfredo Marceneiro, Vicente da Cmara, Nuno da Cmara Pereira, Frei Hermano da Cmara, Antnio Pinto Basto e Hermnia Silva tambm se distinguiram como fadistas. No entanto, o Fado tem tambm nos ltimos anos assistido ao aparecimento de jovens cantores que atingem grande xito, como Caman, Mariza, Ana Moura, Mafalda Arnauth e Msia, entre outros, bem como de jovens guitarristas como Bernardo Couto.

Recentemente, atravs dos Madredeus e de cantores como Mariza ou Dulce Pontes, a msica portuguesa tem atingido um patamar de reconhecimento internacional e tem ajudado a divulgar a lngua portuguesa em todo o mundo.

A nvel de instrumentistas merece realce a carreira e composies do guitarrista Carlos Paredes, o mais conhecido mestre de guitarra portuguesa.


Vista exterior da Casa da Msica, no Porto.Referncias da cano de finais do sculo XX (principalmente do perodo pr e ps-revolucionrio) so Zeca Afonso, Srgio Godinho, os Trovante entre outros. Mesmo sendo ainda o fado o gnero mais conhecido alm fronteiras, a "nova" msica portuguesa tambm tem um papel importante, demonstrando grande originalidade. Mafalda Veiga, Sara Tavares, Cristina Branco, Lcia Moniz, Jorge Palma, Rui Veloso, Cl, GNR, Ornatos Violeta, Xutos & Pontaps, Moonspell, Da Weasel, Tiago Bettencourt, Fingertips e Primitive Reason so apenas alguns dos nomes mais conhecidos, indo do rock, pop-electrnica e ao rap, entre outros estilos.

A msica erudita portuguesa constitui um captulo importante da msica ocidental. Ao longo dos sculos, sobressaram nomes de compositores e intrpretes como os trovadores Martim Codax e D. Dinis, os polifonistas Duarte Lobo, Filipe de Magalhes, Manuel Cardoso e Pedro de Cristo, o organista Manuel Rodrigues Coelho o compositor e cravista Carlos Seixas, a cantora Lusa Todi, o sinfonista e pianista Joo Domingos Bomtempo ou o compositor e musiclogo Fernando Lopes Graa. O perodo de ouro da msica portuguesa coincidiu, discutivelmente, com o apogeu da polifonia clssica no sculo XVII (Escola de vora, Santa Cruz de Coimbra). Entre as grandes referncias actuais, pontificam os nomes dos pianistas Artur Pizarro, Maria Joo Pires, Olga Prats e Sequeira Costa, da violetista Anabela Chaves, do violinista Carlos Damas, do compositor Emmanuel Nunes, do compositor e maestro lvaro Cassutto. As orquestras sinfnicas mais importantes so a Orquestra da Fundao Gulbenkian, a Orquestra Nacional do Porto e a Orquestra Sinfnica Portuguesa. No que diz respeito pera, o Teatro Nacional de So Carlos em Lisboa o mais representativo.


Gastronomia

Um copo de vinho do Porto.A gastronomia muito rica em variedade e do agrado de nacionais e estrangeiros em geral. Cada zona do pas tem os seus pratos tpicos, incluindo os mais diversificados alimentos, ando pelas carnes de gado, carneiro, porco e aves, pelos variados enchidos, pelas diversas espcies de peixe fresco e marisco (grande variedade de pratos de bacalhau). Entre os queijos sobressaem os da Serra da Estrela e de Azeito, entre muitos outros.

Portugal um pas fortemente vincola, sendo clebres os vinhos do Douro, do Alentejo e do Do, os vinhos verdes do Minho, e os licorosos do Porto e da Madeira. Em doaria, e por entre uma enorme variedade de receitas tradicionais, so muito famosos os chamados pastis de Belm, mantendo-se o segredo da sua confeco bem guardado, assim como os ovos moles de Aveiro, o pastel de Tentgal, a sericaia ou o po-de-l de Ovar, a par de muitos outros.

De entre os pratos tpicos, so de destacar o cozido portuguesa, o bacalhau Brs, Gomes de S ou em pastis, as espetadas da Madeira, o cozido vulcnico dos Aores (So Miguel), o leito assado moda da Bairrada os rojes de Aveiro e do Minho, a chanfana da Beira, a carne de porco alentejana, os peixes grelhados (em todo o pas), as tripas (da regio do Porto), as pataniscas (da regio de Lisboa) ou o gaspacho (do Alentejo e Algarve). A cozinha portuguesa influenciou tambm outras gastronomias, tais como a japonesa, com a introduo da tempura.


Desporto

Cerimnia de abertura do Campeonato Europeu de Futebol de 2004.O futebol o mais conhecido, amado e praticado desporto em Portugal. O lendrio Eusbio ainda um grande smbolo da histria do futebol portugus e os mais recentes fenmenos de popularidade Lus Figo, Vtor Baa, Rui Costa, Joo Vieira Pinto e Cristiano Ronaldo esto entre os numerosos exemplos de outros futebolistas de renome mundial nascidos em Portugal.

Equipa Desporto Fundao Liga Estdio Capacidade Treinador
Sport Lisboa e Benfica (SLB) Futebol 28 de Fevereiro de 1904 Liga Portuguesa Estdio do Sport Lisboa e Benfica (Estdio da Luz) 65.200 Quique Flores
Sporting Clube de Portugal (S) Futebol 1 de Julho de 1906 Liga Portuguesa Estdio Jos Alvalade – Sculo XXI 50.095 Paulo Bento
Futebol Clube do Porto (F) Futebol 28 de Setembro de 1893 Liga Portuguesa Estdio do Drago 52.202 Jesualdo Ferreira

As modalidades desportivas em que o pas mais se destaca a nvel internacional so, alm do futebol, a vela, equitao, o judo, o ciclismo, a esgrima, o hquei em patins, o atletismo e o tiro. Portugal participou em todos os Jogos Olmpicos de Vero desde os Jogos de 1912, tendo tido 4 medalhas de ouro em atletismo (Carlos Lopes nos Jogos de 1984, Rosa Mota nos Jogos de 1988, Fernanda Ribeiro nos Jogos de 1996 e Nelson vora nos Jogos de 2008) e numerosas medalhas de prata e bronze nos restantes desportos.


Turismo

Praia prxima de Lagos, Algarve.O Algarve, no Sul de Portugal, por excelncia um plo turstico internacional, de muitos nacionais e europeus, sobretudo britnicos. O clima e a temperatura da gua so os principais factores que contribuem para o grande crescimento do turismo nesta regio.

J Lisboa atrai muitos turistas pela histria e pelo recheio de monumentos (como o Aqueduto das guas Livres, a S Catedral, a Baixa Pombalina, a Torre de Belm e o Mosteiro dos Jernimos). Os seus grandes pontos tursticos so os museus nacionais de Arte Antiga, dos Coches e do Azulejo, a Fundao Calouste Gulbenkian, o Centro Cultural de Belm e o Teatro Nacional de So Carlos. De destacar tambm o Oceanrio de Lisboa, a diverso nocturna e toda a rea envolvente ao recinto da Exposio Mundial de 1998.

A Pennsula de Setbal tem vrias caractersticas naturais e culturais destacando-se a Serra da Arrbida, as praias de Almada e Sesimbra, a baa natural do Seixal, as salinas de Alcochete, os moinhos de mar, as embarcaes tpicas do Tejo e Sado, as antigas vilas piscatrias e toda a fauna e flora ribeirinha.


Regio do Alto Douro VinhateiroNo norte, o Porto uma cidade que vem conquistando um lugar de relevo no panorama cultural do pas e da Europa. Foi Capital Europeia da Cultura em 2001. A Fundao de Serralves e a Casa da Msica so de visita obrigatria, bem como a Torre dos Clrigos (ex-libris da cidade) e a S destacando-se tambm o Teatro Nacional So Joo, os Jardins do Palcio de Cristal e toda a zona do centro histrico.

A Madeira tambm um plo turstico internacional, todo o ano, tanto pelo seu clima ameno e paisagens exuberantes, como pelo seu rveillon com o maior espectculo de fogo-de-artifcio do mundo, as suas flores, o internacionalmente conhecido Vinho da Madeira e a sua caracterstica gastronomia.

Na lista do Patrimnio Mundial encontram-se os centros histricos do Porto, Angra do Herosmo, Guimares, vora e Sintra. So tambm Patrimnio Mundial o Mosteiro dos Jernimos, a Torre de Belm, o Mosteiro de Alcobaa, o Mosteiro da Batalha, o Convento de Cristo em Tomar, os stios de arte rupestre do Vale do Ca, a floresta laurissilva da Ilha da Madeira, e as paisagens vitivincolas da Ilha do Pico e do Alto Douro Vinhateiro.


Vista sobre a Vila de Sintra.O Algarve e a Madeira tambm so locais de eleio por turistas estrangeiros e nacionais para a prtica de golfe, desporto para cuja prtica o pas apresenta excelentes condies.

Portugal tambm um pais onde se pratica, alm de muitos outros desportos, surf. Entre os melhores spots esto o Guincho, Peniche, Ericeira, Carcavelos, So Pedro e So Joo do Estoril, Costa da Caparica e So Torpes.

Outras atraces importantes tursticas so as cidades de Braga (Centro Histrico, Bom Jesus e Bracalndia), Bragana (Centro Histrico, Castelo e Teatro Municipal), Chaves (centro histrico e termas), Coimbra (universidade, judiaria e Portugal dos Pequenitos), Vila Real (Solar de Mateus e Teatro Municipal), Covilh e regio envolvente (Serra da Estrela), as Aldeias Histricas da Beira Baixa e Beira Alta, Monsaraz e Marvo.

A floresta portuguesa potencia tambm a utilizao turstica, sendo de destacar o nico parque nacional portugus (Parque Nacional da Peneda-Gers).


Religio

Inscrevem-se catlica, protestantes, evanglicos, judaica, uma minoria islamica. A Constituio Portuguesa garante liberdade religiosa total e a igualdade entre religies

Praia de lagos

Regio Alto Douro Vinhateiro

Vila Sintra


Feriados

Data Nome Observaes
1 de Janeiro Ano Novo agem de ano, incio do ano novo. Este feriado celebra a Solenidade de Santa Maria, me de Jesus, sendo a primeira grande festa dos cristos.

Tera-feira, festa mvel Carnaval Feriado facultativo, sendo rara a sua no utilizao na prtica. A data tem origem na tradio de antes de se iniciar a Quaresma, haver uma poca de maior exagero e menos temperana. tambm conhecido por Entrudo.

Sexta-feira, festa mvel Sexta-Feira Santa Celebra a Paixo e Morte de Jesus Cristo em Jerusalm.

Domingo, festa mvel Pscoa Sendo celebrado a um Domingo, no classificado como feriado oficial. As tradies gastronmicas da Pscoa variam muito entre as diversas regies do pas desde o po-de-l ao folar. Em algumas regies, a traco do Como ainda se mantm mesmo nas grandes cidades quando um pequeno grupo visita cada casa com um crucifixo e onde feita uma pequena cerimnia de bno da casa. Tambm altura da segunda visita tradicional dos afilhados solteiros aos respectivos padrinhos para receberem a prenda de Pscoa, tradicionalmente, o Folar.

25 de Abril Dia da Liberdade Celebrao da Revoluo dos Cravos que marcou o fim do regime ditatorial em 1974.

1 de Maio Dia do Trabalhador Este feriado celebra todos os trabalhadores.
Quinta-feira, festa mvel Corpo de Deus Segunda quinta-feira a seguir Festa de Pentecostes (Esprito Santo). Celebra o culto Eucaristia, e est arraigado desde a Idade Mdia.

10 de Junho Dia de Portugal Oficialmente Dia de Portugal, de Cames, e das Comunidades Portuguesas. A data do falecimento de Lus Vaz de Cames em 1580 utilizada para relembrar os feitos ados e condecorar heris.

15 de Agosto Assuno de Nossa Senhora Este feriado celebra a Assuno da Virgem Maria ao Cu. uma das festas mais antigas da Cristandade, e na Pennsula Ibrica era chamada a Senhora de Agosto.

5 de Outubro Implantao da Repblica Este feriado celebra a Proclamao da Repblica Portuguesa

1 de Novembro Todos os Santos Tradicionalmente utilizado para recordar entes falecidos, celebra, no entanto, todos os santos cristos, j que os defuntos se celebram no dia a seguir, 2 de Novembro.

1 de Dezembro Restaurao da Independncia Celebra a restaurao da nacionalidade, em 1640.

8 de Dezembro Imaculada Conceio Padroeira de Portugal desde 1646. uma das maiores festas crists, e a festa mais querida dos portugueses, j que, at h alguns anos, era tambm o chamado Dia da Me.

25 de Dezembro Natal Celebra o nascimento de Jesus Cristo, em Belm. A noite de 24 para 25, vulgarmente chamada de Consoada, marcada pela Missa do Galo. tambm marcada pela gastronomia tpica desta poca, pelos jantares em famlia e pela troca de presentes, que pode efectuar-se logo aps o jantar, aps a meia-noite ou na manh do dia 25.

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