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HISTORIA DE TERESPOLIS

A origem do bairro Terespolis, segundo a tradio, remonta ao ano de 1876, quando Guilherme Ferreira de Abreu dividiu um terreno de sua propriedade em lotes a fim de assentar algumas famlias de emigrantes italianos. O nome de loteamento seria uma homenagem a seu irmo, Francisco Ferreira de Abreu, mdico no Rio de Janeiro e agraciado por D. Pedro II com o ttulo de Baro de Terespolis.

O loteamento, no entanto, localizava-se na Tristeza, e no no atual bairro Terespolis. Srgio da Costa Franco, em seu “Guia Histrico” de Porto Alegre, afirma que o arraial de Terespolis desenvolveu-se a partir da antiga Estrada da Cavalhada, cujo primeiro segmento — hoje Avenida Carlos Barbosa — era chamado, desde 1896, de Avenida Terespolis. Provavelmente por constituir, antes de 1900, o nico caminho at Tristeza e, conseqentemente, at colnia organizada por Guilherme Ferreira de Abreu.

Os terrenos que iriam dar origem ao bairro foram comercializados, a partir de 1901, pela Companhia Territorial Rio-Grandense, empresa responsvel pelo loteamento de reas em toda a cidade. A atual Praa Guia Lopes — localizada em uma rea doada por Maria Luiza Fernandes, esposa de Antnio Manuel Fernandes, ex-presidente da Cmara Municipal - constituiu o ncleo central de Terespolis, tendo sido batizada originalmente de Praa Dona Maria Luiza.

A partir de 1908 comearam a ser organizadas na referida praa as festas e exposies de frutas, especialmente da uva, que congregavam produtores agrcolas tanto das chcaras de Terespolis quanto das propriedades da Vila Nova e da Tristeza. Tais eventos objetivavam basicamente a troca de experincias entre os agricultores, a fim de que os mesmos melhorassem suas lavouras. Na exposio de 1910, durante a Festa da rvore, o primeiro prmio do concurso coube ao Dr. Campos Velho, “por ter apresentado o melhor e maior conjunto de uvas para mesa e para vinho” (1).

Em 1938, com a remodelao da Praa D. Maria Luiza, as festas deixaram de ocorrer. No perodo em que se realizaram, contudo, foram responsveis pela difuso e aperfeioamento do cultivo de rvores frutferas, bem como pela distrao e lazer proporcionados aos moradores do bairro.

(1) Arquimedes Fortini, Revivendo o ado, p. 77.
( Luciano vila)